segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Nunca sei.

"Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
(...)
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada."

(Cecília Meireles, quase eu.)

Vida sem freio.

Existir, ou seja, estar presente aqui, é o mesmo que viver? E aqueles que não vivem de verdade, porque não querem, porque não sabem, ou porque não podem? Aqueles que não têm alegrias reais da vida... Eles simplesmente existem? Estão aqui por nada e para nada?

Ainda bem que eu posso, quero e sei viver de verdade - ou tento, pelo menos.

"Existir é tão completamente fora do comum que se a consciência de existir demorasse mais de alguns segundos, nós enlouqueceríamos." (Clarice Lispector)
Quando eu paro para refletir sobre a nossa existência/vida, fico quase louca mesmo. A vida é inquestionável, indecifrável... É mesmo intrigante viver. A única certeza sobre isso é que a vida não tem freio; ela me leva, me arrasta e me cega.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Esse é o meu texto sem título

Combina comigo, algo assim, indefinido. Ama e não ama, se mostra e não se mostra, demonstra e não demonstra; é e não é. Tudo simultâneo.
E eu não sei o que fazer para ter um título, uma identidade. Sem você fica pior ainda; tudo acontece e parece não acontecer... É só um sonho, mas eu não acordo nunca. Quando isso vai parar? Você me consome e nem sabe. O mais triste é você não saber. E talvez, se você soubesse, fosse triste também.
Eu não sei o que fazer para me encontrar, para te encontrar; para ser e estar bem.

(Isso é relativamente antigo...)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Acordando.

Perdi tanto tempo de vida naquela época em que eu era cega, não via o que o mundo era de verdade... Eu não queria passar por ruas muito acidentadas da cidade, lugares com cheiros estranhos, às vezes sujos. Era assim que eu via tudo: dessa forma simplória e equivocada.
Era como se nada desses lugares tivesse algo para me acrescentar, sendo que, na verdade, eles são a mais pura forma de aprender: observando, conhecendo, vivenciando. E então poder experimentar, aceitar e tolerar... É claro que sempre aprendi um pouco, mas nunca profundamente. Nunca verdadeiramente.
Acho até que era uma visão egoísta; está certo que eu não nasci nesse "mundo" diferente, mas eu não deveria me afastar cada vez mais dele, porque é dali que eu vim, querendo ou não. Nos locais mais reais da cidade é onde a minha real cultura está. E eu não a conheço de verdade, eu não vejo as pessoas de lá, eu não as enxergo. Não as sinto. Queria poder viver mais completamente. Sentir os cheiros mais profundos, de forma intensa, e não superficial.
Eu estou tão distante, tão ignorante... Tão vazia.

Fragmentos sobre o fim e o (re)começo [3]

Saudade é recordar o que se perdeu. Perder não quer dizer que tudo se acabou, às vezes as coisas simplesmente mudam... E aí vem a saudade de como era antes. O que quero dizer é: mudar não é terminar. Mudar é recomeçar.
Muitas vezes, as renovações são impostas. Porém isso não é uma tragédia, por mais difícil que seja. Isso é só mais um obstáculo para nosso crescimento e amadurecimento; para trilharmos nosso caminho, mudando ou não de direção e/ou sentido.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fragmentos sobre o fim e o (re)começo [2]

No fundo, eu quero isso. Eu quero um "pouco" de mudança. Eu tenho medo, mas gosto do novo. Sim, eu gosto.

Será triste em muitos aspectos; será difícil. Por outro lado, será bom, de alguma forma... Às vezes é bom que as coisas mudem...
Talvez eu consiga amadurecer mais; talvez eu cresça ao me afastar da "comodidade" que o atual me proporciona.
(Eu estou tentando me convencer de que não será tão ruim assim. Isso não é um adeus. Isso não é o fim do mundo.)

E sabe aquela história de que na vida todo fim é um recomeço? Pois é... Isso é bom ou ruim?

*
Horóscopo - 20 de novembro:
O sinuoso trecho das complicações foi curto, mas tão intenso que pareceu, a certa altura, que ia durar para sempre. Porém, agora o panorama se alarga e outros ventos começam a soprar. Guarde isto na memória.

Horóscopo - 22 de novembro:
A tensão ainda é enorme, mas pelo menos sua alma consegue enxergar uma perspectiva mais ampla de manobra. Este processo já se colocou em andamento e marca um novo ritmo para os próximos meses. Assim são as coisas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

(re)pensando 2008

Coisas que às vezes voltam ao pensamento...

Eu achei que tudo mudaria.
E realmente mudou, mas não foi exatamente da forma que pensei... Eu só achei que as coisas mudariam de lugar, que eu mudaria de lugar... E isso geraria algumas consequências imprevisíveis, eu sabia. Mas não pensei que todo aquele turbilhão aconteceria; não pensei que deixaria de lado quem eu era e as pessoas que faziam parte do "meu eu", só para "seguir" os outros... Só para participar de uma "diversão" que eu nem deveria fazer parte de verdade, porque nunca combinou comigo.
Eu não sabia que acabaria "mudando"; que eu aceitaria os hábitos ruins - na minha concepção das coisas - daquelas pessoas, e as implicâncias que eles tinham em relação às pessoas certas para mim. Eu aceitei passivamente, fiquei parada; até mesmo corri atrás da integração... Sem perceber que eu teria a integração desejada do lado certo, sem perceber que desperdicei um tempo precioso que podia ter tido com esse lado, sem perceber que eu estava no caminho "errado".

Mas eu consigo ver o lado bom disso tudo... Serviu para que eu tivesse experiências diferentes, experimentasse coisas novas; serviu para eu aprender: para eu me conhecer direito, ver o que combina ou não comigo... Analisei o que aconteceu - como as pessoas agiram e como agi... E, de alguma forma, foi bom para cada um (ou quase todos eles), que aprenderam algo importante e mudaram - um pouco, pelo menos.
O fato é que sempre dá para tirar algo bom das coisas ruins, com certeza.


Ao me conhecer um pouco melhor, eu percebi que eu demoro para enxergar um erro, para ver as coisas claramente... Apesar de eu observar bem as coisas, eu acho que demoro para notar algo ruim, talvez porque eu espero sempre o melhor das pessoas. E eu espero mesmo, é claro; eu acredito nas pessoas, acredito no melhor de muitas... Alguns acham que isso é sinal de uma bondade extrema, por eu ser ingênua demais. Mas a questão é que eu sempre analiso todos os lados de uma situação (ou talvez quase todos - aqueles que eu consigo ver). Para mim, ninguém faz algo por ser simplesmente ruim ou simplesmente bom.
Deve ser esse o problema: eu não tomo uma posição extrema, eu não julgo os erros como se fossem realmente errados. Eu tento entender as ações das pessoas... Isso não é tão ruim assim, é até muito bom. Mas eu digo ser um problema, porque eu acabo não tendo aquele "desconfiômetro". Exatamente por eu analisar tanto os fatos de uma situação, eu demoro para perceber as coisas que estão erradas.
Então, quando alguém vem me alertar de algo, eu levo tempo para tentar entender toda a história, para saber se realmente tem sentido tomar uma posição extrema. Muitas vezes tem sentido sim, muitas vezes o julgamento sobre o que me avisaram está certo. Às vezes percebo isso meio tarde... Mas eu acho que ser assim é melhor, mesmo vendo que muita coisa foi ruim para mim por causa disso.

Mais uma coisa que percebi em relação a mim é que posso ser eu mesma, não preciso ir "atrás" de ninguém... Devo ter minha individualidade, a qual eu preservo muito. Até mesmo aqueles que estão do meu "lado certo" são diferentes de mim, até mesmo eles eu não sigo. Esse é o lado que me faz bem, mas as pessoas que o compõem não são iguais a mim - nem devem ser. E é assim que é bom.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fragmentos sobre o fim e o (re)começo [1]

Eu tenho que pôr na minha cabeça que isso não é um adeus.
Mas eu não posso me iludir com aquela história de que "nada vai mudar".
Sempre muda.
Já mudou.

Não é nada tão grave assim, mas é difícil. É uma separação, mesmo que não tão séria. É sempre complicado ser obrigado a se afastar; é sempre duro ter que mudar alguma coisa. O novo assusta, porque o que virá depois é imprevisível.

E eu não sei o que fazer, só para variar. Eu não sei o que pensar, o que sentir...
Como sempre, estou emocionalmente/mentalmente equilibrada. Mas é difícil manter essa tranquilidade, porque as emoções insistem em lutar para sair e tomar conta de tudo. Ainda não desmoronei e espero que isso não aconteça. Mas talvez seja bom desabar - um pouco - para finalmente encarar a realidade de forma mais firme (sim, porque depois da queda, eu me recupero mais fortemente).

Não sei, é difícil explicar tudo que se passa dentro e fora de mim.

Eu só espero ficar bem. Eu só espero que tudo fique bem.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um domingo qualquer

Nunca mais havia tido um domingo como aquele... Organizar coisas e a mente, fazer nada de empolgante; aquele dia sem graça, meio vazio. Um dia meio sonolento.
Voavam músicas novas e velhas, pensamentos e sonhos... Tudo que era antigo misturando-se com o novo.
Sensações boas e ruins...
Encontros e desencontros em mim, fora de mim. Dentro do quarto fechado.
Não houve lugar para a minha angústia comum de domingo, estranhamente.
Arrumar o guarda-roupa era uma boa ideia para passar o tempo e fazer aquela limpeza tão importante, mas isso eu não fiz.
Estudar também passou pela minha cabeça; física me mata. Mas eu fiz de tudo para não chegar a essa parte do dia, a parte que era realmente necessária. Preferi continuar com meu domingo sem graça a ter um tempo de estresse, com esse desgaste mental que o estudo me daria. Sinto-me burra e ignorante agora. E daí? Domingo ainda é domingo, afinal.

"Sei que às vezes uso palavras repetidas... "

Eu queria poder dizer as palavras certas, sem que parecessem repetidas, para as pessoas que amo, ou que admiro, ou que tenho algum interesse. Gostaria de saber elogiar e mostrar o sentimento, sem ser clichê.
Afinal, eu me sinto diferente e meus sentimentos parecem ser sentidos de uma forma incomum... Dá para ser diferente nisso? Dá pra dizer mais do que um "eu te amo", simples assim? Ou do que um "você é especial para mim"?... Talvez dê. Mas eu ainda não sei fazer isso...
Apesar de sentir tão intensamente as coisas, nunca sei mostrar os sentimentos puramente; não sei dizer do jeito certo, do jeito que pareça sincero de verdade. Porque o repetido parece tão falso, às vezes... Talvez eu não tenha achado uma pessoa que realmente "mereça" minhas palavras - ou gestos? - tão puras e sinceras; talvez quando eu a encontre, eu consiga dizer tais coisas - ou fazer tais gestos. Mas, pensando bem, eu acho que já achei pessoas assim... Agora sinto-me confusa.

... Mas quais são as palavras que nunca são ditas?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Há tanta vida lá fora...
















"Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle..."


Aqui dentro não há vida, ou liberdade. Muitas vezes, sinto-me assim mesmo: como se eu estivesse vivendo num 'mundo-remoto controle'.
Quero ir lá fora para enxergar o mundo.

sábado, 31 de outubro de 2009

tensão













Tensão superficial.



Eu me mostro tão forte, tão confiante e... eu sou assim! (Eu sou?)
Mas também não sou.
Eu também sou muito idiota, muito sensível, muito otimista (esqueço de ser realista), muito boba.
Mas eu não preciso mostrar esse "lado" para ninguém. Se bem que se eu o fizer não tem problema, tem? Afinal eu não ligo para o que os outros pensam sobre mim!... Ou ligo?

Não sou muito transparente, por dentro sou algo que não deixo revelar muito. É uma forma de defesa, de saber me controlar... Não sei. Talvez eu tenha medo. É justificável, mas não deixo de me sentir falsa, hipócrita e mais um monte de coisas por ser assim. É isso aí, uma boa verdade essa.
Todo mundo é desse jeito, eu acho. Um lado fala mais que outro; às vezes nos escondemos (inclusive de nós mesmos).

Pronto, falei.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Penetrou tão forte, tão intensamente, sem controle. Atingiu todos os sentidos, todos os órgãos. Não foi normal, nunca havia acontecido isso antes. Não era muito agradável. Enjoava, cansava o corpo, a mente, tudo. Mas era quase viciante.
E durou muito tempo, mesmo depois da morte da flor. É intrigante algo tão vivo, tão forte. Todas as outras flores não conservam mais a essência, a fragrância... Elas só têm aparência, e não conteúdo. Mas essa continua. Ela vive. Por mais que incomode, ela vive. Ah, se eu fosse assim também!...

Eu quero mais vida. Eu quero mais cheiro de lírios.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ser ou não ser?

Minha cabeça insiste em repetir a música...
Slow down, girl. You're not going anywhere.

Mas eu só saberei se isso é ou não verdade tentando. Difícil ter paciência para esperar até lá, mas tem que ser assim.
Tenho medo de estar tentando ser o que não sou de verdade, ao invés de estar fazendo o que acho que estou - que é exatamente o contrário - : simplesmente estar me libertando de algo para ser o que sou. Eu posso estar achando que sou uma coisa, mas na realidade sou outra! Dá para entender?... Mas eu tenho (quase) certeza do que quero ser (ou o que já sou)...
Sinto-me um pouco perdida, mesmo "sabendo" que já me encontrei. Acho que estou com medo, porque as coisas podem acabar não acontecendo como eu planejo... Eu descobriria que realmente não estou indo a lugar algum. E isso seria frustrante.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Perdidinha, só para variar

Estou no lugar errado, no tempo errado, do jeito errado... Na vida errada. É tudo real demais, normal demais.
Não sei como alcançar as peças que se encaixariam em mim perfeitamente.

Eu nunca aceitarei as coisas como elas são. Não consigo.
Até mesmo quando tiver meu encaixe certo, algo no resto do mundo me incomodará...
Meu encaixe é outra vida, outro lugar, outra batida.
Tão distante, tão ideal... Meu ideal. Ele existe, mas está muito longe de mim (sim, que paradoxo: o ideal é real).
Não tenho culpa de ter nascido onde nasci... Eu não preciso seguir o determinismo da minha origem; se eu quiser, mudo minha vida para alcançar o que me completa. Mas é difícil abandonar as raízes; há muitas coisas que me apegam aqui, e existem dificuldades em mim para ser independente o suficiente para fugir.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Não sei quantas almas tenho!

"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é (...)"


Eu sinto.

sábado, 17 de outubro de 2009

Sei que nada vai mudar...

mas eu não consigo evitar olhá-lo. É como se eu conseguisse ver além da sua "capa"; eu sonho, imagino... Penso em como você deve ser por dentro. Parece combinar tanto comigo, parece ser o que eu preciso (não sei se estou confundindo querer com precisar, nesse caso). Gostaria que me notasse também. Mas estamos tão longe, ainda que tão perto.
Há uma pontinha de esperança dentro de mim de que um dia nos encontremos de verdade.
Queria poder descobrir você, só isso.

Se eu fosse capaz de transformar o impossível em provável, pelo menos...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Para mim

"O segredo da vida é não se apegar tanto a ela." Não se prenda.
É tudo transitório - é verdade; já dizia Cecília Meireles, magnificamente.
Tudo passa, vai embora, some, ou foge.
Convença-se disso e acostume-se.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Talvez um dia eu encontre aquele tal pássaro verde, que para mim é rosa... Ou vermelho. Ou amarelo, quem sabe! Ou talvez todas as cores...
Mas... Quando as cores se misturarem, no movimento das asas no voo, será tudo branco. Será claro. Será quase luz... Será vida. Vida de verdade, plena, iluminada...
Um branco-paz, que contém todas as cores intensas - e até agressivas: um paradoxo, que reflete a realidade através do encanto que o momento proporciona.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pouco adiantou....

"Eu quis ser eu mesmo, eu quis ser alguém; mas sou como os outros, que não são ninguém.
Acho que eu fico mesmo diferente quando falo tudo o que penso realmente. Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou, e uso as palavras de um perdedor."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"O segredo da vida é não se apegar tanto a ela."

Acho que estou fazendo tudo errado.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter"

- Você está tentando viver uma vida que não é sua.
- Só porque não é minha, não quer dizer que não possa ser.
- Mas você não será mais você...
- Não... Isto aqui que sou agora ainda não sou eu completamente. Essa vida que eu quero é o que sou de verdade.
- Será mesmo? E se você estiver enganada em relação ao que você é?
- Tenho medo, é claro. Mas só com o tempo, eu saberei...
- E enquanto o tempo não chega?
- Eu vou vivendo.
- Sua vida?
- Sim, minha vida. Do meu jeito, fazendo com que ela seja cada vez mais minha, cada vez mais minha cara. Fazendo com que eu seja eu.
- Mas talvez seja tudo em vão...
- Talvez todas as nossas vidas sejam em vão. Mas e daí? Você vai deixar de viver por causa disso? Deixar de viver do jeito que você quer? Do jeito que vai deixá-lo realizado? Por mais que para isso você tenha que "mudar" sua vida "habitual"?
- Não, acho que não...
- Pois é. Eu estou apenas tentando me encontrar, para me sentir bem com a vida. E se ela for mesmo em vão, não será tanto para mim; afinal, eu vou ter conseguido viver de verdade.
- Como assim "de verdade"?
- Ah... Viver minha vida, viver meu eu. Entende?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Seria tão maravilhoso poder confiar em todas as pessoas, de olhos fechados e coração aberto. Aí eu, finalmente, falaria com qualquer um na rua, do nada, só para saber as coisas interessantes que cada pessoa guarda. Faria isso sem me preocupar com quem é aquela pessoa, o que ela faz, se ela é "boa" ou "ruim".

As pessoas não deviam dar medo.
Elas não deviam ser corrompidas. Elas não deviam corromper.

Eu espero nunca ser assim. Eu tenho medo. De mim, do que eu sou capaz. Medo da (des)confiança que desperto nas pessoas. Afinal, também sou uma delas. Somos iguais, por mais que eu pareça ser assim, tão... diferente (?).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Anotação mental

Não tenho gostado de mim.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cruel(reali)dade.

Vamos lá, acorde! Pare de sonhar!
Pare de tentar mudar sua realidade.

Pare de se importar tanto com tudo que você é, ou faz. No fim das contas, não vai importar quem foi justo, bom, honesto, quem quis fazer o melhor; não vai importar quem você é (ou foi); se você foi você mesmo, se teve personalidade; não será relevado se você cumpriu com seus princípios, valores, virtudes. Enfim, não vai importar a forma que você viveu. Nada vai importar. Não quero dizer que viver é em vão, mas não é tudo isso que você pensa.
Pare de tentar mostrar pro mundo que viver como você será melhor, porque não vai levar a muita coisa. Afinal, no fim das contas, tanto faz.
Você é só mais um sonhador; você é só mais um, que vai acabar como todos os outros. Você tem um fim: ninguém sabe como será, o que será, quando será... Mas todo mundo sabe que chega, e quando ele chegar, eu repito, tanto faz. Tanto fará.

Aceite sua realidade. Pare de exagerar a vida.

Ou não faça nada disso, e continue sendo você mesmo. Sem temer. Sem tornar tudo tão simplório e "realista". Não tem muita graça. Não custa nada aproveitar um pouco o prazer dos sonhos. Talvez isso seja vida de verdade, por mais paradoxal que a idéia de sonho e verdade possa ser. Talvez.


Será que existe alguém ou algum motivo importante que justifique a vida ou, pelo menos, esse instante?

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se tem...

Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpurgavelmente nosso.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Queria ser um pseudônimo de mim mesma; ser tudo que quero ser por dentro, fingindo estar fingindo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Olha só!

E se eu dissesse que tudo que já fiz até hoje fosse parte de uma farsa? Ninguém suportaria uma mentira desse tamanho, mas que diferença faria na verdade? Nenhuma. Ninguém me vê realmente, assim, por dentro. Ninguém me enxerga. Então tanto faz.
















Às vezes tenho a impressão de que sou apenas um pedaço de mim...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vou errando, enquanto o tempo me deixar...

Quanto mais tento me conhecer, mais percebo que é impossível.
Ninguém conhece ninguém, nem mesmo a si próprio. Eu não sei até onde sou capaz de chegar, não sei direito quem sou/quero ser. Minhas ideias e objetivos de vida são muito recentes, intensos e impacientes - eles querem fugir do meu interior, se libertar, o mais rápido possível; ainda estou descobrindo um mundo dentro de mim de gostos, cores e sentidos, os quais eu nunca havia experimentado antes.
Porém sou muito curiosa; tudo, ou quase tudo, que sou/faço/quero/sinto é reflexo da minha curiosidade. E é por isso que eu vou me vasculhando mais e mais, e vou tentando achar oportunidades para alcançar meus objetivos... Eu vivo num ambiente tão distante do que minha alma se identifica, tão distante do que posso e quero ser, de onde posso e quero viver! Mas é preciso adquirir certa independência para ir mais longe e fazer tudo que se deseja para tentar ser mais feliz.
Repito, muitas vezes, para todos, o quanto eu quero coisas diferentes, o quanto tenho gostos inusitados, até mesmo excêntricos... Quero que todos saibam e "vejam" que eu estou me desvendando por dentro. Talvez isso não seja exatamente para que eu me "revele" para as pessoas, e sim para mim mesma, até por que quem realmente se importa com o que eu sou de verdade? Quem tem tanta curiosidade assim para conhecer os outros? Acho que só eu mesmo...
Então, faço isso só para me lembrar de quem eu sou, lembrar que me descobri, que devo seguir esse meu caminho interior... Eu preciso saber de mim, mostrar para mim mesma que assim será certo; eu preciso acreditar em mim, nos meus sonhos, em tudo que quero viver. E que assim seja! Pois assim sendo, assim será.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Reparei que

tudo, ou quase tudo, que sou/faço/quero/sinto é reflexo da minha curiosidade. Mas isso não me define completamente, não mesmo.

É.

domingo, 9 de agosto de 2009

inquietação

Totalmente mente total, totalmente coração total.
Total, literal (mente).
Assim, explico-me;
Sou tudo aqui e agora, e sempre.
Sempre, sim! Pois a vida ainda não terminou.
O resto de minha vida ainda não chegou.
Tenho uma vida toda pela frente.
E entrego-me a ela, assim, total (coração e mente).
Tenho o mundo todo aqui,
Ao meu redor,
Em minhas mãos.
Como saber se amanhã meus "sins" não serão "nãos"?
Por que sofrer antes de viver?
Por que planejar tanto o imprevisível?
Não há mais nada que se possa fazer?
Você não pode controlar.
Não pode apertar o botão para desligar.
O futuro vai chegando,
Incerto.
É total mente e coração;
Literalmente coração e mente.
Dizendo assim,
Parece chegar do jeito rápido,
Certo.
Mas não é assim. Nunca é.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

nua e crua.

sou só mais uma janelinha acesa na cidade.

ou não.

domingo, 2 de agosto de 2009

Sobre o amor e suas "peculiaridades"

Parei para pensar se a maioria dos meus "eu te amo" foram só momentâneos. Não que não tenham sido sinceros, mas é como se fossem apenas uma sensação passageira, às vezes. É que talvez eu tenha sido preciptada demais em muitos momentos... Mas não é importante demonstrar o que você sente no momento exato em que sente? Ou será que devemos esperar um pouco para saber se nosso sentimento é mesmo tudo isso que pensamos?
Será que todos os "amores" que "coleciono" são verdadeiros?
Agora eu me dei conta de que alguns "eu te amo" foram usados de forma errada, no momento errado. Banalizei o verbo amar, e me sinto mal em dizer isso. Eu, que sempre condenei esse ato.
É claro que há várias formas, vários níveis de amor... Mas amor é sempre amor. E esse é um sentimento forte demais para ser usado assim, do nada, de qualquer jeito. É preciso entender que ele não é nada simples.
Mas é algo que não podemos compreender. Nunca. Não haverá alguém no mundo que possa explicar o que é amor, o que é amar.
O pior são aqueles amores esquisitos, intensos demais e sem sentido. Amar alguém que você vê muito pouco, que não tem um vínculo muito forte com você. É difícil até saber se você realmente ama esse alguém; aí vem a confusão: mostrar o amor ou não? Será mesmo que é isso que você sente? Talvez seja algo muito menos "complexo".
E pode ser também paixão... Dizem que uma coisa é diferente da outra. Eu não sei como é isso, eu (acho que) nunca me apaixonei.
E eu não sei se quero amar, eu nem sei se sei amar. Como posso sentir algo que não conheço, que não compreendo e que não domino? É exatamente isso: algo fora de controle. Ele vem sem que você perceba, sem que você peça.
E ainda, de qualquer forma, é preciso ter amor - ao mundo e ao próximo. Só assim vamos ter um pouco de paz algum dia. Pode ser inevitável para mim, porque percebi que eu amo, sim. No momento não quero me lembrar de nenhum amor platônico, só dos recíprocos (talvez os platônicos nem sejam amor. Afinal, como saber?...). Amo demais a vida, amo demais quem eu posso ter certeza que me ama, mesmo com todos os problemas que esse sentimento pode causar.
...


Lembrei-me que amor e ódio são sentimentos que andam de mãos dadas; eu nunca entendi muito bem o porquê dessa afirmação. Mas, mesmo assim, é melhor termos cuidado.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

geometria analítica entre eu e você(s)

Sei que nós estaremos sempre em espécies de retas paralelas distintas.
Estamos num mesmo plano, numa mesma direção (e muitas vezes no mesmo sentido), mas não há cruzamentos; não há pontos de encontro. Há somente distância.
Eu só fico aqui, a te observar superficialmente. Nem te ver passar eu posso; o vejo bem de longe... Vejo seus olhos, seu rosto; só. Mas não conheço o seu andar, ou seus gestos viciosos (nem sei se você os têm). Não conheço seus defeitos ou qualidades profundademente. Consigo perceber o mínimo da sua personalidade.
Eu não sei quem você é. Mas, ao mesmo tempo, sinto que nós estamos conectados de alguma forma. Ou talvez seja eu que esteja ligada a utopia que criei em torno de você.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Resoluções

Naquele dia, a realidade desmoronou na minha frente. A partir daí, voltei a me angustiar, como quando criança. Meus medos e questionamentos sobre o fim retornaram. Percebi que a vida estava indo, com o passar do tempo... As pessoas têm ido embora cada vez mais rápido, quando menos espero. E eu estou aqui, vivendo (ou seria existindo?)...
Mas o que você fará de sua vida?
É o meu começo ainda...
Eis que pude ver três pássaros voando bem perto da janela do meu quarto. Apesar da rede de proteção (por causa do gato) e das lágrimas atrapalharem, meus olhos se fixaram no voo. Em meio a um ambiente tão complicado para eles, muito longe da natureza, os pássaros pareciam felizes.
O céu estava límpido e sorria para mim, leve, quase sem nuvens, combinando perfeitamente com o voo despreocupado dos três animais. Eles iam cada vez mais rápido, indo e voltando, indo e voltando, de um lado para o outro... Passaram muito tempo assim. Em algum momento, me distraí demais e não vi quando eles foram e não voltaram mais.
A sensação de liberdade das aves me despertou para o mundo, para a vida...
Sim, o seu começo!
Decidi que quero me sentir mais realizada; que vou fazer o que eu quero, o que eu sei/sinto que me deixará feliz; que vou achar o meu lugar; que vou ter "pessoas da alma" na minha vida (aquelas, assim, especiais). Decidi que assim eu serei completa.

Sei que, para isso, eu tenho que ter coragem suficiente para me "jogar" nessa vida, mas eu decidi que vou voar o mais alto que eu poder para ser feliz.

E assim, quando o fim chegar, talvez seja mais fácil aceitar.

domingo, 12 de julho de 2009

Do you choose life? I do.

Admito: quero tudo, aqui e agora, todas as coisas ao mesmo tempo. Não me contento com "pouco", não quero perder nada, nem um instante. Um olhar, um sorriso, um gesto...
Quando ando pela rua, não consigo decidir para qual lado olhar. Se num passo olho para a esquerda, posso ter perdido a oportunidade de ver algo interessante do lado direito, na frente, ou atrás de mim. Se eu pudesse, teria vários olhos espalhados pelo corpo para ver tudo, captar todos os movimentos do mundo ao meu redor... Para observar tudo que estiver por perto.
Fico sempre confusa quando tenho vários tipos de doce no prato, por exemplo. Não sei qual como primeiro e qual como por último, porque quero deixar os dois gostos na boca.
Também fico indecisa quando tenho duas ou mais opções de programas para o fim de semana; quero estar em todos os lugares simultaneamente; quero participar de todas as conversas, saber dos detalhes...
O que mais me enlouquece é minha vontade de ser várias pessoas ao mesmo tempo, ter várias profissões e ocupações; eu me identifico com muitos estilos de vida. É como se eu tivesse muitas almas dentro de um só corpo. Ou é só porque eu sou insaciável mesmo.

Mas, enfim, ao mesmo tempo que fazemos uma escolha, estamos renunciando a alguma outra opção. E nossa jornada é "feita" através das nossas escolhas... Isso só é um pouco difícil para mim.

No fim das contas, eu acabo escolhendo viver, não importando tanto as renúncias /escolhas que cruzarem meu caminho.

Epitáfio (Titãs)

Tudo a ver comigo. É um dos "tudos"que eu guardo em mim.


Epitáfio - Titãs

"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...

Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier..."



quinta-feira, 9 de julho de 2009

fresta de escuridão

Acho tremendamente impossível que a gente viva tudo para num "belo dia" acabar. Eu não quero, simplesmente, sumir.
Tem que haver uma continuação para isso... E é reconfortante para mim pensar que depois daqui há uma luz, há algum lugar...
Eu não queria ter de ver o que acontece, eu queria nascer sabendo. Seria muito melhor viver me preparando para o "fim". Mas como vou me preparar para o desconhecido? Como esperar pelo desconhecido tranquilamente?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Romance

...

- Então, como você acha que será?

- Nós deveremos ser especiais aos nossos olhos, e ver a alma um do outro o mais profundo possível; deveremos sentir a personalidade um do outro; ele enxergará quem eu sou mais do que todos ao meu redor, assim como eu farei... Conseguiremos desvendar os pensamentos, sonhos, sentimentos apenas olhando nos olhos um do outro...
Deveremos amar até mesmo nosso lado ruim, teremos que amar tudo o que somos.
Ele deverá abrir seu coração e fazer com que eu consiga abrir o meu também. Ele terá que me mostrar confiança e segurança, para que eu não tenha medo de me entregar e para que consigamos nos completar. E ele saberá fazer isso, porque conhecerá meus medos e complicações sem que eu precise dizer muito; ele saberá ler minha alma nas entrelinhas, interpretando-a, e eu conseguirei o mesmo... Nós conheceremos o outro mais do que a nós mesmos.
Ele deverá querer minha proteção, assim como eu vou querer a dele.
Ele vai querer ficar sempre ao meu lado, fazendo com que eu queira o mesmo. Porém, ele respeitará a minha individualidade e eu respeitarei a dele.
Ele terá que ser ele mesmo, deixando-me ser eu mesma.
Nós deveremos nos preocupar em conversar sobre nós, e sobre qualquer coisa - da mais boba à mais inteligente. E assim, teremos mais do que uma relação "carnal", iremos nos amar pela alma, através das conversas, dos gestos...
E o mundo girará a nosso favor, porque o Universo nunca conspira contra um amor assim.

- "Mas sem obstáculos o amor acaba", lembra?

- Eu ainda não cheguei nessa parte... Como eu disse, nada estará contra nós. Nem mesmo os obstáculos. Eles existirão para nos fortalecer. Nós nunca vamos "desistir de procurar uma saída, mesmo que ela não exista".

- Eu ainda não acredito num amor assim...

- Nem eu.



"O amor é uma conversa de uma alma com outra alma."

Rupturas (in)completas

Às vezes rompemos com nós mesmos, espontaneamente ou não. E então vem o desapego dos nossos hábitos e defeitos, ou até qualidades. Há qualidades que devem ser moderadas, porque elas podem ser muito boas para os outros, mas nem tanto para você; só servem para que você seja "o bonzinho".
Quando rompemos com nosso passado, recomeçamos a partir de metas, que são, muitas vezes, logo esquecidas. Porque, apesar de podermos dar rumo às nossas vidas, o destino nos prega peças e muitas vezes não agimos de acordo com o que planejamos anteriormente. E podemos até voltar a ser o que éramos antes do rompimento.
É muito difícil deixarmos de ser o que sempre fomos; é muito difícil se desapegar... Mesmo que se queira muito. O passado vai sempre estar presente (estranho, eu sei, mas é verdade); acho impossível que alguém esqueça tudo que já passou. Até porque, nós aprendemos muito na vida quando olhamos para trás e vemos nossos erros e acertos, nossas vitórias e derrotas, e o que poderíamos fazer igual ou diferente.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

medo de sumir

Medo de envelhecer...
Deixar de ser quem sou hoje, por causa das futuras preocupações.
Tenho medo de que minha alma envelheça mais do que deve e eu perca meus ideais de vida atuais...
Perder meu espírito jovem.

Tenho medo de continuar jovem e parecer ridícula.

Não queria ter de perder o brilho nos olhos e a sensação de liberdade.

domingo, 28 de junho de 2009

tempotempé

Não me lembro de todos os lugares por onde passei, mas meu pé leva os sinais do tempo. Ele não é mais macio e liso como antes, e, às vezes, parece carregar um peso maior do que meu corpo. Talvez seja o peso da alma quando está cansada ou triste demais... Talvez seja quando o peso do mundo está em meus ombros.

Perdas e danos

Eu ainda tinha alguma esperança de que tudo acabasse bem. No fundo, eu sabia que estava me "iludindo"... Mas não havia mais nada que eu pudesse fazer, além de esperar... Eu só não queria esperar pelo pior! Então, depois de perceber que não adiantava me revoltar pelo que aconteceu, tentei me convencer de que algum milagre aconteceria e pronto.
Por que não foi assim?! Por que ter tanta fé e esperança se no final vem o pior? Por que... Por quê?
Eu sei que o fim não é necessariamente ruim, afinal ninguém tem a certeza de para onde vamos e no que nos tornaremos depois... Entretanto, não é sempre bom viver?
Não, não é.
Acho que, provavelmente, não seja possível cessar todos os sofrimentos enquanto se vive... Talvez o melhor mesmo seja partir, para ficar bem, sem dor, em paz.
Mas... E nós, que continuamos aqui? E a nossa dor? Eu sei, um dia ela diminui, é possível viver com esse tipo de sofrimento, com essa saudade. Porém, é tão difícil aceitar.

Eu ainda não me conformei, apesar de saber que, ironicamente, foi melhor assim.

*

Eu não entendo o porquê disso, mas tive uma forte conexão com ela depois que soube da doença. E agora eu me sinto muito pior do que seria "normal" estar. Afinal, nunca houve uma proximidade real, só mesmo essa conexão estranha, que sempre existirá.

Hoje eu vi no orkut dela, como status: "ser feliz". Talvez ela esteja mais feliz agora, como anjo.


Agora me pergunto o porquê de tudo.
Voltei a questionar a vida e a morte, e isso me incomoda muito.

sábado, 27 de junho de 2009

Pós-São João.

Festas me preenchem só momentaneamente... Porque eu sei que nada disso combina comigo, que eu não tenho nada que ver com toda essa adolescência tão fútil, sem conteúdo. Sem querer parecer metida com o meu modo de ser, até porque, hoje em dia, minha "profundidade" não é assim, tão valorizada. Ela é tida como "estranheza", como se eu realmente não fosse desse mundo, desse tempo (o que eu já me convenci que é verdade mesmo)... Mas é claro que eu não vou deixar de me integrar com as pessoas que amo, simplesmente porque (quase) nada desse "mundo jovem" me completa. Eu curto com elas o máximo que posso, porque é a forma que tenho para estar próxima; e é por isso que curto do jeito delas... E, além disso, o que eu gosto dessas épocas de festa é a alegria despreocupada das pessoas; da falta de compromisso e de horário; da falta de rotina; de conhecer gente nova... Enfim, eu gosto de inovar, de ser um pouco diferente (e, assim, parecer mais normal para os padrões, e me sentir um pouquinho mais incluída).
Mas eu sinto falta do são joão de quando eu era criança, no interior... Eu acho muito mais interessante aquele velho forró pé de serra, aquela fogueira do lado de fora da casa - apesar da fumaça que fazia a asma atacar -, as portas das casas abertas, e, dentro delas, uma mesa repleta de comidas típicas que minha avó fazia. Também tinham os fogos coloridos e reluzentes, que se movimentavam de várias formas diferentes... Sempre aparecia um que eu queria testar e implorava para minha mãe comprar... Era muito divertido e tenho saudade... Também gosto desse tipo de felicidade, infantil, meio inocente... Ainda há um pouco (ou muito) disso dentro de mim.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lugar ideal

Vilarejo - Marisa Monte

Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes

"Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá

Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção

Tem um verdadeiro amor
Para quando você for"

...

Ainda há uma esperança dentro de mim de que isso não seja uma utopia tão grande quanto parece.

vamos viver tudo que há pra viver!

O modo como via a vida tinha mudado tanto. As tardes não tinham mais o mesmo sabor...
Os panos no varal à brisa e ao sol das 17 horas não estavam dançando mais, estavam apenas balançando, num simples movimento, por causa do vento.
O céu meio rosa das 17 horas não fazia mais parte do mesmo pôr-do-sol que eu pintava em aquarela, era apenas o céu de mais um dia normal.
A rotina tomava conta de tudo. A vida se tornava automática demais. Tudo estava aqui, tão colorido, tão verdadeiro, tão vivo... E eu me esquecia de observar, de viver aquilo tudo. O mundo tão duro e frio em que vivemos me consumiu por completo.
Mas o tempo não passou ainda, e há muito para se ver, há muito para se viver... Nenhum dia é apenas mais um dia. Sempre há algo novo e especial para descobrir.
Hoje alguma coisa mudou e eu voltei a enxergar as coisas simples da vida com os mesmos olhos de antes. Decisões repentinas me tomam por completo e começo a querer seguir novos rumos para ser feliz... Minha vida real - e, ao mesmo tempo, "ideal" - está em algum lugar que eu ainda não descobri. Mas a partir de hoje, eu sei que vou encontrar esse lugar.

Eu estou indo viver agora.

domingo, 24 de maio de 2009

pra uma outra vida 2

Eu queria ter a vida de uma artista qualquer, não muito bem sucedida. Queria ser uma intelectual, jornalista (das reais, e não aquelas que são só imagem na tv), filósofa, socióloga, atriz (das reais também), pintora, música, escritora, qualquer coisa desse tipo. Acho que pessoas assim são muito mais interessantes, são felizes porque fazem o que gostam, e nada mais importa. Essas pessoas não se acomodam, revolucionam... Eu queria saber ser assim.
Eu gostaria de fazer muito mais, e não simplesmente viver, assim, sem agir; fazer alguma coisa para mudar o mundo, quem sabe. Eu queria ser muito mais; ser mais viva, mais solta, mais ousada, mais corajosa, mais atuante... Ser jazz, blues, rock, prosa e poesia. Queria saber ser mais eu mesma.

Queria ser livre. E ser feliz assim.

(In)gratidão

Sim, faça salada para mim. E esquente essa comida que, na verdade, não quero. Não que eu não goste de catado de siri, eu amo. Mas hoje não quero. Pelo menos é melhor do que hamburguer congelado. Quando a gente vê o hamburguer congelado ele parece grande e até comestível, mas quando esquentamos ele fica pequeno, fino e estranho. Não, não gosto de hamburguer congelado para almoçar, mesmo que você coloque mil coisas junto a ele dentro do pão. Então eu aceito a outra opção. Salada, arroz e catado de siri. Não me apetece em nada comer isso hoje, mas tenho fome.
Você tenta de tudo para me deixar bem, eu sei. Tenta me convencer a comer um "apetitoso 'x-tudo' que você vai preparar", ou a massa sem graça de sempre com frango assado. A comida típica de domingos. Odeio. Odeio isso sempre. Acho que esse é um dos motivos de eu odiar domingos.
Não quero parecer chata, infantil e ingrata. Não sou assim. Mas é inevitável agir assim, às vezes. Sei que antes de reclamar de tudo que não gosto tenho que pensar que pelo menos tenho o que comer, e no quanto meus pais trabalham para me dar essa comida "não querida" por mim; no quanto eles se esforçam para tentar me deixar satisfeita... E ao mesmo tempo em que explodo, me sinto uma criança boba reclamando, e penso em tudo isso. Porque por mais que o almoço não esteja nas minhas devidas vontades e por mais que isso me deixe com uma raiva infantil, incontrolável e estranha, quando ouvi minha mãe, zelosa e preocupada em me fazer feliz (mesmo que com tão pouco), perguntar: "Quer uma saladinha também, Rafa?", eu caí na real. Eu percebi que não importa o quanto eu odeie hamburguer congelado no almoço, e o quanto eu não queira comer catado de siri hoje. Eu aceito a saladinha, mãe.


Eu sou muito grata por ter tudo que tenho - desde a comida na mesa até essa mãe maravilhosa.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

pra uma outra vida

Eis aqui a vontade de se viver outra vida.
Vê passar aquelas pessoas que têm outro estilo, vivem de outra forma... Sente uma grande afinidade com calças folgadas, cabelos despenteados, sandálias baixas, tênis all star largados... Talvez tudo isso forme apenas uma carapaça, mas que mostra uma vida mais despreocupada, mais leve, enfim. Parece que esse estilo denota mais atitude, e mais sabedoria até. Eis aqui o porquê de querer viver essa vida. Às vezes parece que seria a cura para todos os seus anseios e complicações.
Será mesmo que existe vida após a morte?

...
..
.

domingo, 17 de maio de 2009

quem sabe se eu tivesse tomado caminhos diferentes... eu gostaria de saber como seria agora.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Nem tudo é fácil (Cecília Meirelles)

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?
Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida.
Mas com certeza nada é impossível...
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,
Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!
É claro que sabia que seria diferente. O tempo passa e as coisas mudam. E isso assusta. Mas talvez não seja tão importante assim pesar as consequências, pensar no medo do que pode vir para arriscar ser feliz. Afinal, você deixou o seu coração vencer e é de acordo com ele que você quer viver agora. Por mais que depois a situação do passado se inverta no presente, fazendo com que você sofra mais, pelo menos você viveu. Deve valer à pena arriscar.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vida antes de dormir

cenas que nunca aconteceram e que, provavelmente, nunca acontecerão. passados incompletos, futuros imaginados.
pensamentos, ilusões... imagens de uma vida perfeita se esvaindo, indo embora, porque nunca mais sonhou assim. quando começa, acaba adormecendo e se esquece do sonho.
era ruim se iludir, mas queria voltar a pensar, a imaginar. pelo menos um pouco.
talvez assim parecesse que tudo fosse mais real e poderia haver esperança de viver tudo que se sonha.


... Adoro um amor inventado!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Brightside

Mesmo que as esperanças estejam se esgotando, você não vai desanimar. O mundo dá tantas voltas... E tudo de bom pode voltar de novo para você.

"... Não posso negar que eu quero voltar."

sábado, 11 de abril de 2009

Voltar

Quando o passado volta, nada pode deter a vontade de consertá-lo. Quando os erros voltam, e o arrependimento desponta, vem a ansiedade de, quem sabe, conseguir ajeitar tudo agora, no presente. Às vezes isso é possível. Às vezes não.
Houve um tempo em que tudo estava confuso e pesado. Mas tudo é uma questão de amadurecimento, e hoje a maturidade chegou. Então, esse passado vem a tona e há a percepção de que o "não" dito, ou o "sim" que ficou pairando no ar por um tempo, foi um erro. O medo do "não" e do "sim" foi um erro.
Mas há alguma esperança de que tudo se conserte. Ou talvez não.

"... Normal tentar falar de amor de novo."

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Coração

Havia constantes tormentas aqui. E era tudo fechado também, quase nada transparecia. Ninguém via de verdade o que acontecia aqui.
Havia um mundo imperfeito que ninguém percebia, exceto o próprio mundo. Porque todos achavam que ele era forte demais e nada podia quebrá-lo. Afinal, a estratégia era essa: criar um bloqueio para tudo. Talvez assim fosse mais fácil para ele.
Mas então veio a vida e mostrou que era muito melhor se libertar.
Agora está tudo muito mais leve aqui. Está fácil respirar também. Mesmo quando há tormentas, elas não são tão grandes como poderiam ser antes.
Agora não é sufocante estar aqui.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Destaca-te, flor

E agora é tudo mais fácil. A capa caiu, a flor se abriu mais uma vez. Um dia a mais, cada passo sem dor, cada dia melhor.
O mundo girou a seu favor. Ainda não mudou de vez, mas aqui está o recomeço.

Rosa-choque de novo.

terça-feira, 24 de março de 2009

a PIOR parte de mim leva o meu caminho até você; e ela voltou. Só por hoje.

sábado, 21 de março de 2009

Um passo a mais

medo.
vontade.
tentativa.
coragem.

agora
ou
nunca.
Às vezes a gente precisa de um tempo para ter tempo; para pensar no tempo; para parar o tempo.
Talvez nada funcione durante o tempo e ele continua passando... andando, voando. E quando nos damos conta... O tempo foi embora.


Algumas vezes é preciso ser tempo.

sábado, 14 de março de 2009

Faxina da Alma (Carlos Drummond de Andrade)

''Não importa onde você parou, em que momento da vida você causou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora. Pois é... agora é hora de reiniciar, de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para ''chegar'' perto de você. Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos. Recomeçar... Onde você quer chegar? Alto? Sonhe alto! Queira o melhor do melhor! Queira coisas boas para a vida. E é hoje o dia da faxina mental. Jogue fora tudo o que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes. Fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema e tudo o que guardamos quando nos julgamos apaixonados. Jogue tudo fora, mas principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se, somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o 'Amor'. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não da minha altura''


domingo, 8 de março de 2009

eu ou EU

Por que você deixou que seu verdadeiro eu se perdesse? E deixou que te transformassem em um nada, e que sua voz não mais prevalecesse no meio dos destaques... Você não consegue nem mesmo falar. E você já foi o destaque. Mas deixou que o mundo te fechasse em você mesma, por causa do medo da aceitação, da integração, do novo.
Agora ninguém sabe quem você é, nem mesmo você. E você tem pouco tempo para reverter essa situação. Você está tentando, mas será que do jeito certo? Você está tentando se resgatar ou mudar?
Quem você quer ser? Você sabe? Quem é você? Você sabe?


(...) transita para romper com a parte fechada, medrosa. A parte que tem medo de tentar, conhecer, participar e aproveitar oportunidades. A parte que tem medo de romper. Por dentro sempre quis ser algo que não era externamente. E agora quer mudar, quer virar ao avesso. Quer romper com o externo e mostrar o que mais pode ser. "Quero ser o que sempre tive vontade; quero ser tudo que sou dentro de mim". Porque nada mais importa, além de ser. O tempo é curto para pesar as consequências. Muito melhor viver sem pensar muito no que virá amanhã. "Estou mudando por mim, estou buscando o melhor para mim. Não importa o que digam, o que pensem. Nada mais, além de mim, importa agora".

domingo, 15 de fevereiro de 2009

agora nada é como você quer, mas com certeza tudo acontece porque tem que acontecer. acredito que há sempre uma coisa boa esperando por nós no caminho que seguimos pro futuro. e o futuro está logo ali, não precisa esperar muito.
talvez não tenha feito as melhores escolhas, mas talvez o destino te colocou onde você não queria, porque precisava ser assim... afinal, nunca sabemos o porquê nem a consequência de nada quando decidimos fazer alguma coisa.
lamentar-se não adianta, porque poderia ser pior. sabe aquela coisa de que "há males que vem para o bem"? é verdade mesmo.
não temos a garantia de que tudo vai dar certo no final, mas também não há comprovação de que vai dar errado. então por que não viver sem se preocupar? por que não, simplesmente, viver?

Domingo

Domingo é um dia triste, para mim. É solidão, saudade e até mesmo escuridão. Domingo à noite é quando me sinto pior... Sinto-me só, estranha e pensativa. Começo a pensar na vida: no começo e no fim dela. Pensar, questionar o que não pode ser explicado é angustiante.
É isso, domingo é sempre angústia em mim.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Começar

A novidade assusta, mas tudo tem que se renovar com o tempo. Mudar é inevitável.
Sinto-me bem, apesar de saber que muita coisa mudou. Não tenho medo, nem ansiedade; não quero mudanças complicadas, não quero uma vida complicada. Então fico assim, tranqüila.
A brisa em meu rosto me traz uma nostalgia e me remete a um tempo bom, ou traz de novo a paz. Parece que essa sensação de bons tempos voltou, parece que tudo melhorou, que nada é difícil demais, ou inalcançável demais.
A vida começa a fluir melhor.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Para o novo ano...

São apenas conselhos que eu seguirei. Respeito quem não quiser adotá-los.
Em primeiro lugar: faça de tudo para ser feliz. Mas não siga a idéia de que os fins justificam os meios.

Diga "eu te amo", se é isso mesmo que está sentindo no momento; e se quiser chorar, chore, mesmo que seja na frente do seu pior inimigo. Isso não é humilhação, expressar o que sente é um ato de coragem.
Quando sentir que deve pedir perdão, peça. Você não estará se rebaixando, estará crescendo.
Se precisar falar coisas que machuquem alguém, para que você não se machuque, fale. Isso não é maldade, nem muito menos egoísmo. Isso é amor-próprio, algo que todos deveriam ter.
Não é preciso seguir seus amigos, principalmente quando você sabe que eles estão indo pelo caminho errado; não exagere só por curtição. Preserve-se, mesmo que acabe perdendo seus "melhores" amigos por isso.
Fale muito, quando achar que precisa, mas fale pouco, ou nada, quando não quiserem ouvir você. Saiba conviver com as pessoas... Algumas não querem saber de conselhos, e não aceitam as mais sábias palavras.
Respeite.

Se você não conseguir ficar calado, e acabar arrumando conflitos, relaxe. Isso é mesmo algo difícil.
Se você fez alguma coisa errada só porque um pessoal fez, e percebeu que não deveria ter feito nada, siga em frente tentando não repetir o mesmo erro. Não lamente o que já foi feito, o que já aconteceu.
...
Só se arrependa do que você não fez por ter medo demais, vergonha demais, criancice demais, compaixão demais... Pense em você, tenha amor-próprio. E faça desse ano e dos outros que virão os melhores possíveis, principalmente para você.