segunda-feira, 28 de junho de 2010

she's lost control.

foco-me em pequenas coisas que deprimem ou alegram, durante longos ou curtos momentos, e acabo esquecendo que tudo, em geral, está um caos. normalmente, os sentimentos em relação a isso estão camuflados, mas quando a sensibilidade está um pouco à flor da pele, tudo vem à tona.
eu não sei como sair completamente dessa confusão. nem tudo depende de mim, nem tudo está ao meu alcance... e o que eu posso fazer, eu não faço. não há determinação em mim, eu nem mesmo finalizo os livros que começo a ler.

talvez com isso eu aprenda algumas coisas que eu estava precisando... mas não era necessário que tudo viesse de vez.
talvez eu esteja exagerando, mais uma vez... muitos sofrem muito mais do que isso. e eu aqui, de novo, reclamando por bobagens.


"(...) But she expressed herself in many different ways
Until she lost control again."
...


"'Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Just take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

momentos bons ainda existem, mas, muitas vezes, me parecem ser apenas ilusão.
nada voltará a ser como antes, por mais que melhore. disso já sabemos.

esperemos amanhã, então. e depois, e depois... e o futuro, enfim.
esperemos para ver como serão as mudanças, esperemos para ver como serão as consequências de tais mudanças.

esperemos, pois não adianta mais agir. não há mais o que forçar, e nem motivo para fazer nada forçado.
que seja tudo natural.

terça-feira, 22 de junho de 2010

"em outras palavras, sou muito romântico."

e por onde eu passava e cantava, as flores brotavam nos olhos que sabiam me enxergar.
hoje já não é assim.
é tudo murcho.
morto.
escuro.

eu, palhaço perdido em mim mesma. feito de mim, desfeito em mim. eu não sei mais alegrar.
--

e eu preciso de algo que me faça crer novamente
eu preciso de alguém que me faça ver mais um pouco
eu preciso de mim mesma de novo. mais forte, mais viva...
mais eu.


*
quando vou começar a falar sobre um dia melhor?
é mais fácil escrever sobre sentimentos ruins, é mais emocionante, mais tocante talvez?... mas minha vida não é só feita disso, como pode parecer algumas vezes.
eu sou a pessoa mais otimista que conheço, eu acho. se é que me conheço mesmo.
bom, eu tenho mementos alegres, eu sei que tenho. e sei que sou feliz também.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

o vento não a deixa ir em frente, ele vai contra ela.
ela não quer tentar encará-lo, de qualquer forma.
...
"A cada passo que eu dou pra frente
Sinto o meu corpo indo pra trás"

terça-feira, 15 de junho de 2010

as feridas não se fecharam.
por mais que eu tenha entendido melhor os dilemas em torno delas, elas permanecem aqui.
não posso fugir de mim mesma - nem quero.

sábado, 12 de junho de 2010

lost inside.

se você parar para pensar bem, nossos caminhos se encontram de forma tão estranha; nossos encontros (e desencontros) sempre parecem ter um propósito. destino, será? nos separamos do nada, os caminhos se cruzam e se descruzam em segundos. cada um para um lado, no fim. ou não... quantos continuarão, de alguma forma, aqui? quantos novos virão? quais caminhos você escolheu? para qual destino suas escolhas vão te levar?
...

faz tempo que escrevi isso, faz tempo que tenho pensado nisso, e agora parece que o destino chegou. aliás, ele já chegou faz tempo; o momento presente só influenciou para que os caminhos tomassem suas direções. mas, desta vez, é como se não tivéssemos escolhas. todas elas já foram feitas, e nem sentimos. não podemos voltar atrás, é só o que sei.
talvez fosse para ser assim mesmo, afinal nunca deu muito certo.

e, de qualquer forma, quanto mais tempestades fazemos, mais sofremos. não aguento mais.
sempre foi assim, nunca nos escutamos muito bem. ninguém nunca enxergou direito o lado do outro, por mais que tenha tentado - eu sempre tentei.
nunca nos resolvemos muito bem.
talvez nem mesmo agora consigamos nos resolver - nem mesmo para o fim. o tal fim onde ficarão só lembranças (boas e ruins, não importa), saudade, dor... amor. qualquer tipo de amor e dor, assim, de mãos dadas.
o conto de fadas terminou, ou está terminando; o "para sempre" realmente sempre acaba, agora vejo.
não consigo mais ter aquela verdade absoluta dentro de mim em relação ao nosso sentimento e isso é triste demais.


o que está acontecendo, afinal? quem vai nos salvar?
e agora? e depois?

...
I gotta scream.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A letra da música que dá nome ao blog (Cuide bem do seu amor) nunca combinou tanto com um momento meu como agora combina.

A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega
no momento em que eu queria ver
o segundo que antecede o beijo
a palavra que destrói o amor
quando tudo ainda estava inteiro
no instante em que desmoronou

Palavras duras em voz de veludo
E tudo muda; adeus, velho mundo
Há um segundo tudo estava em paz.

Cuide bem do seu amor
Seja quem for
(...)
Cuide tudo que for verdadeiro
Deixe tudo que não for passar


(só uma coisa que não sei é como julgar corretamente o que é verdadeiro e o que não é.)

domingo, 6 de junho de 2010

não tente entender o sentido disso

Sorrisos momentâneos de felicidade. Quais segredos eles guardavam?


Quem eu me tornei para mim mesma e para você? Eu mudei, ou não consigo mudar enquanto tudo muda?

Em que espelho ficou perdida a minha face? Onde eu me perdi?

As fotos não dizem tudo. São muitas, são muitos momentos. Mas onde estou eu, de verdade, ali? Estou mesmo em mim?
O que meu sorriso diz?
...

E o seu, o que esconde de mim?

'Cause I feel so mad
I feel so angry
Feel so careless
So lost, confused, again
Feel so cheap
So used, unfaithful!

flash

"o que você andou fazendo durante esse tempo?", ele perguntou.
ela não soube responder (era como se ela não tivesse vivido).
e ela achou que daquela vez viveria. aliás, ela achou que daquela vez os dois viveriam. mas desde aquele primeiro momento tudo estava estranho demais, morto demais. o fim estava lá desde o começo.

eles nunca terão a hora certa, porque eles não sabem fazer acontecer.
simples assim, não há mais o que lamentar. ou nunca houve...