quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

dois mil e dez

Acho que dá para resumir: esse foi o ano das lágrimas. Não farei uma retrospectiva, não quero chorar de novo.
Não foram apenas lágrimas tristes, é claro... Mas, sabe, eu não sei muito bem o que ficou, o que me sobra de bom... Pensando bem, eu sei sim. Sempre "sobram" aquelas pessoas de sempre, que estiveram comigo durante tantos momentos necessários -não apenas nesse ano -, e que eu espero que sempre estejam... E fica ainda o meu crescimento, que, apesar de ter sido doloroso - sempre é -, foi importante para eu enxergar tantas coisas no final.
É mesmo difícil ver o lado bom das lágrimas tristes. Muita coisa ruim aconteceu ao mesmo tempo e é isso que acaba sendo guardado no fim das contas.
Acho que meu problema foi a demora para tudo: para superar sentimentos tolos, para buscar coragem e enfrentar obstáculos, para ver quem realmente vale a pena, para ver a realidade de alguns, para saber minhas prioridades... E talvez eu não tenha conseguido aprender muito bem o que era necessário no tempo certo; só agora consigo ver algumas coisas erradas, mas não adianta mais mudar muita coisa. E chorar de novo? Não adianta também.
Bom, sempre passa... Vai passar.
É "mais um fim"... E logo mais vem o recomeço - eu espero.

domingo, 12 de dezembro de 2010

eu nunca vou entender.

Bom, talvez o tempo passe e as coisas mudem, assim como tudo já mudou tanto, não é?... Talvez as coisas fiquem melhor agora, com o tempo.
Mas, ainda assim, eu prefiro voltar. Acho que sempre vou preferir.

Sim, eu só queria voltar no tempo. Quando eu ainda gostava de verde... Digamos que o verde era a tal graça concreta da minha rotina.
Eu finalmente tinha algo real por perto e não percebia que, querendo isso de outra forma, podia perder tudo assim...
É, eu não tinha como saber.

A magia acabou. Se é que um dia ela existiu.


Se o tempo voltasse... E aí, se o tempo parasse
...
Ou
se o tempo voasse agora.
Enfim, como seria?



mas, não importa o tempo que passe, eu nunca vou entender.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

nem mesmo utopia.

"[...]
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?"