sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Minha metralhadora cheia de mágoas...

Eu preciso escrever. Pra tentar respirar melhor. Pra ver se meu coração volta a bater normalmente... 
Talvez não dê certo. Não sei de nada agora. Só sei que quero ficar de fora, esperar o veneno correr, destilar, evaporar na veia dos outros, mas não na minha. Dessa vez vou fingir que o que os olhos não veem, o coração realmente não sente. Depois eu volto, como sempre. As coisas vão estar diferentes, dentro e fora de mim, e talvez eu veja mais claramente que eu devia ter ficado mais tempo longe, que eu devo ficar de fora pra sempre. Que eu devia ter ficado de fora desde sempre. Pra falar a verdade, eu nunca estive realmente tão perto. E pra falar a verdade, não sei porque quis estar perto. Pra ser envenenada?


Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta...

sábado, 27 de outubro de 2012

Até mesmo os que já estão aqui há tanto tempo caem nesse jogo que a humanidade criou? Talvez seja mais cômodo assim... Eles querem cair no jogo, porque precisam dele. Porque fazem parte dele... Por que também jogam? 
As relações humanas parecem ser jogos de interesses. É assim que eu vejo o mundo hoje. As pessoas me mostraram isso e eu não sei mais acreditar em todos da mesma forma. Eu não sei jogar muito bem.
Será que eles acreditam na vida que levam?  

terça-feira, 23 de outubro de 2012

"Eu queria ver no escuro do mundo onde está tudo o que você quer..."

Assim que as luzes se apagaram, imaginei onde você estaria. No escuro pareço livre, minha mente não me reprime, nada parece ser errado e pareço esquecer do medo. 

Ninguém pode nos ver no escuro. 
Quem sabe a gente se escuta. Quem sabe a gente se toca.
Quem sabe eu vejo você de verdade, por dentro. E aí... As luzes se acendem. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Ela, tudo e todos

"Um estorvo", ela conclui. Nunca se sente segura em relação aos sentimentos alheios - parece sempre voltar a esse ponto em sua vida. Hoje é mais fácil, pois já não se importa tanto com a reciprocidade de tudo e todos. Nunca gostou muito de tudo e todos e hoje admite isso. Mas também, hoje convive melhor com tudo e todos, que irônico. Talvez seja mais fácil exatamente por não se importar tanto com os (não) sentimentos... Talvez por ter se acomodado com o mundo. 
No começo, podia estar procurando paz, um fim àqueles conflitos internos por conta de seus conflitos externos. Porém o que achou foi mais confusão por dentro. Já não sabe onde está, quem é... Parece conviver em uma harmonia falsa com tudo e todos. Sempre com medo de ser o estorvo, o nada. E no fim das contas, sente-se perdida e, muitas vezes, realmente um fardo. Às vezes, ainda que esteja na roda, bebendo e rindo como tudo e todos, por dentro ainda é outra coisa. Às vezes consegue liberar essa tensão de alguma forma, tentando ser um pouco como ela mesma. E aí, quando vê que é julgada na roda, se fecha na outra máscara, e toma mais uma dose para ajudar a descer tudo - e todos.



"Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem."

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cada macaco no seu galho.

Só mais um fim de dia onde todos nós vamos nos deitar e antes de dormir vamos pensar que está tudo bem com tudo ao redor, ou admitir que não está, mas que podia ser pior. O que vai importar realmente é o que não está bem conosco. Às vezes nem vamos lembrar de pensar naquele colega de sala que faltou hoje, porque o que vai pesar é o nosso dia, nossos problemas e apenas as pessoas envolvidas neles. 
Confesso que hoje eu só quero deitar e esquecer que existem pessoas para ver e conviver amanhã. Eu quero deitar e nem mesmo lembrar de mim. Quero dormir.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Se pudesse ouvir o olhar, e se um olhar lhe bastasse..."

Um olhar diferente que atrai... Algo doce e pacífico - até demais. 
Às vezes vejo que a maioria do que já idealizei em torno disso não é verdade no "real". Isso é óbvio. 
Eu só queria gostar um pouco mais da realidade. Aliás, eu não queria ter medo da realidade.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pode me chamar de chata

Eu me acostumei a falar a mesma coisa repetidas vezes, tornou-se mesmo um hábito. É como se eu tivesse a necessidade de ser sempre compreendida, às vezes menos que isso: preciso apenas ser escutada - ser verdadeiramente ouvida - e raramente consigo. 

domingo, 26 de agosto de 2012

Eu não me encontro nem mesmo em mim

- Você sempre vai carregar suas culpas e arrependimentos, mesmo que pequenos... Por conta dos padrões  e tabus... Porque você "sempre foi de um jeito" e "essa não é você". Porque "sua mãe não te reconheceria mais se soubesse o que você fez". Mas todo mundo muda. E se perde. E muda um pouco mais... Para tentar se encontrar.
- Será que eu vou conseguir?
- Também não sei. Nunca me encontrei.

sábado, 4 de agosto de 2012

"E aí" o quê?

Essa sensação de vazio, apesar de tanto em volta... Esse "tanto em volta" é tão vago, parece que não tem relevância, vai se misturando com o vazio de dentro. Tudo se resume em ir levando a vida e nada mais. Ir levando a vida sem viver de verdade, entende? Às vezes, esse hábito fica mais do que inerente e nem se percebe suas causas e consequências... Mas, muitas vezes, incomoda. 

Só queria saber de quem é a culpa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012


"Olhe nos meus olhos
E diga o que você
Vê quando eles veem
Que você me vê"
(Nos seus olhos, Nando Reis)

sábado, 14 de julho de 2012

Trova, Mário Quintana

Coração que bate-bate...
Antes deixes de bater!
Só num relógio é que as horas
Vão passando sem sofrer.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Os meus não-meus

Ciúme dos olhares lançados e trocados. E das palavras ditas e correspondidas. Ciúme das mãos que tocam e retocam tantos corpos, exceto um... Das mãos que se entrelaçam em outras tantas, mas não nas minhas. Ciúme do cheiro, tão desejado e não possuído. Ciúme do beijo, de quase todas, mas não meu.
...
Enfim, ciúme do inteiro, o seu inteiro. E a minha vontade, apenas. Vontade platônica. Ciúme platônico.

sábado, 7 de julho de 2012

A distância incomoda.
Uma possível proximidade? Atrai e amedronta.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A brisa boa que eu estava sentindo compensou o sol de meio-dia. É raro andar de ônibus e se sentir bem assim, mesmo ouvindo as músicas que não se quer ouvir... E eram minhas músicas mesmo, não eram aqueles pagodes que colocam alto para todo mundo escutar. Mas são aquelas que lembram o que eu não mais quero lembrar. E enquanto eu ouvia "Seasons", eu tentava respirar direito e também sentir direito o vento no meu rosto. 
Fechei um pouco os olhos. Quando os abri, vi um céu bonito e alguns coqueiros... Eu acho que consegui me sentir bem. Enquanto eu pensava em outras coisas, eu olhava a rua, o mundo... E aí, vi um grupo de pessoas vestindo branco, atravessando a faixa de pedestres, que também deveria ser branca - eu pensei -, mas estava super desbotada. E então, lembrei dos Beatles. E resolvi parar por aí.
Mais tarde, pensando no meu dia, lembrei de "Something" e por isso também lembrei de você e do presente que você me deu... E, para falar a verdade, até mesmo as lembranças não importam nem um pouco. Agora tanto faz, isso também desbotou. Podia mesmo sumir de vez.

sábado, 30 de junho de 2012

Trecho do poema "Dos nossos males", Mário Quintana

A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina.
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais...

domingo, 24 de junho de 2012

Minha vida com babalús


"(...) Seja como for, você gosta de ficar assim: lutando contra o frio, sentindo a água penetrar na sua camisa e a sensação do chão ficando fofo debaixo dos seus pés e do cheiro. Do som da água batendo nas folhas e de todas as coisas que estão nos livros que você não leu. Essa é você." 
(Minha vida sem mim)

Já é noite e ainda tô usando pijama. Mania de passar o domingo inteiro de pijama todo mundo tem, não me deixe com vergonha de contar isso pra você. Ainda por cima é feriado e tá tudo nostálgico. Mentira, apenas alguns detalhes que agora eu percebi. Acho que hoje vivi um pouquinho umas bobagens que eu tava com saudade de viver, mas às vezes a saudade vinha e eu deixava ela pra lá e ia viver outras coisas. Consegue entender? 
Hoje eu assisti um filme que tinha visto há muito tempo e foi muito bom, porque ele é simplesmente bonito de se ver e sentir. A gente fica com mensagens reflexivas na cabeça quando vê esses tipos de filme, a gente fica pensando sobre a vida. E esse filme fala exatamente sobre a vida (ou seria a morte?). Às vezes é ruim pensar demais nisso, mas de vez em quando faz bem. Depende da forma em que a gente vai pensar. A questão não é nem pensar, não é isso que quero dizer... Eu quero dizer sentir a vida, sabe?
E eu nunca mais tinha ficado um tempo em casa deitada na cama da minha mãe, conversando com ela porque ela tá querendo me ouvir e eu tô querendo falar e vice-versa - nada unilateral, sabe? Foi bonito ver o interesse da minha mãe por mim e por minha vida. Se eu pudesse ver a gente daquele jeito, como num filme, ia pensar "esse é meu filme preferido para sempre". Isso que deve ser essa coisa de sentir os momentos, né?
E um bom momento de hoje foi o jantar: eu jantei comida chinesa, que fazia algum tempo não comia. Isso me lembra minha infância, porque sempre tinha comida chinesa lá em casa e eu adorava, porque sempre fui a gulosinha. Essas horas de comida diferente são ótimas aqui: um monte de alimento a nossa frente e a gente brigando pra que ninguém termine tudo. É divertido.
Agora eu abri um bubbaloo babalú de tutti frutti e comecei a pensar mais ainda na vida. Eu nunca mais havia sentido o gosto e a textura do babalú. Taí, a gente vai vivendo e esquece de sentir o gosto e a textura de muita coisa... Não quero que a morte venha bater na minha porta pra que eu fique pensando na vida e em quantos babalús perdi, e quantos não tive... Mas acaba sendo assim. Tem jeito não. Vou vivendo do meu jeitinho mesmo. Só fico pensando: será que dá certo assim e eu fico satisfeita no fim? Alguns babalús e um pouquinho da vida, porque não dá pra ter tudo. Tudo bem assim?... Bom, a gente nunca tá satisfeito... Nem no começo, nem durante, nem no fim de nada. Né?

eu gosto é do estrago?

Até onde vai tudo isso? Encontrar-se não é muito fácil, eu sei. E como sei. Mas por que ir tão longe? Por que perder-se tanto antes de chegar a algum lugar? Sempre as escolhas erradas... E já sabemos o que estamos fazendo, já temos consciência do "certo" e "errado", então deveríamos saber escolher, não? Mas queremos o erro, porque às vezes gostamos de nos perder, gostamos do que é perigoso. Eu acho que é assim. 
Mas quem disse que existe certo e errado? Ah, é verdade, o mundo lá fora. Mas e meu mundo, não conta? Você sabe que não dá para pensar sempre assim. É, talvez até dê, talvez até alguns consigam... E então pensam que se encontram plenamente, mas o que realmente conquistam na vida?... Eles "chegam lá"? Talvez conquistem a vida, não é? E você quer muito isso. É, não sei o que é melhor. Fazer de tudo para não errar deve ser a maior forma para se perder. Ou não? Melhor ir errando e vendo no que vai dar? Dizem que aprendemos com nossos erros, e acho que todos concordam com isso. Então talvez não seja tão horrível errar e se perder. Talvez a gente se encontre uma hora, porque a gente aprende.
Sei lá. Vai ver eu ainda sou a mesma "complicada e perfeitinha" de sempre. Só tô tentando colocar na minha (nossa) cabeça que vai dar tudo certo no final.


"E se eu for o primeiro 
a prever e poder desistir 
do que for dar errado?"

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A: - Mais um cigarro. Só mais um. - ela disse.
B: - O último de hoje, né?
A: - Ah, me deixe em paz.
B: - Foi apenas um comentário... Solte a fumaça pro outro lado, que tal?
A: - E aí você me deixa em paz?
B: - Sim, aí eu fico calada. E eu paro até de me preocupar com seu pulmão.
A: - Não precisa se estressar.
B: - Você se estressou primeiro... Solta essa fumaça pro outro lado! 
A: - Desculpe. 
E ela virou a cadeira pro lado oposto. Ficou assim por aparentemente 10 minutos - talvez menos - e em silêncio. Até que ele foi, finalmente, quebrado.
B: - ... Pare com isso. Eu nunca vou deixar de me preocupar com seu pulmão.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Queria ver o rosto das pessoas quando as abraço. Aliás, queria ver o coração delas.

um porém

Como se tudo estivesse como tem que ser... Mas cadê o tempo?
O tempo está correndo e eu estou atrasada. Ou parada.
E dessa vez há um caminho. Mas o tempo me atropela no caminho.
...
Medo de demorar. Medo de não chegar.
Todos ao redor vão atravessar o caminho, vão seguir junto com o tempo.
E eu? Vou parar?... Não vou me adaptar?

sábado, 16 de junho de 2012

"Senta aqui, que hoje eu quero te falar..."

Queria saber o que você realmente sente. E como você tem se sentido em relação a tudo.
É claro que há tristeza, é claro que há raiva. Isso tudo eu sei... Mas há amor sincero e suficiente para que possa superar? Para que possa suportar? 
Queria saber se precisa de ajuda. Se está "bem" assim como está. Mas é difícil chegar mais perto e tentar ajudar de verdade. Porque não sei o que dizer, porque não sei o que fazer. Porque não sei muito bem o que se passa por dentro de você. Por fora é impressionante a pessoa forte que vejo tantas vezes... Porém seus momentos de fraqueza me deixam tão triste, tão desorientada. E eu sei que, no fundo, há muito mais fraqueza do que parece haver. Eu só não consigo chegar lá e agarrar isso, abraçar isso, espantar isso. 
Só sei que você merece muito mais felicidade. Muito mais amor. Muito mais vida. Gostaria de saber quando esses "muitos" virão. Gostaria de puxar você desse pesadelo.
Talvez possam achar que eu esteja sendo egoísta por não estar pensando nos outros que vivem tal sonho ruim, apenas em você... Ou talvez não, afinal eu estou pensando em você e não em mim. Bom, não sei. O que sei é que esse "egoísmo" aqui, para mim, é amor. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

um pouco do jogo

Tentar olhar o mais fundo de cada um. Medo.
Eu me enxergaria mais. Ou menos?

Quem tem a verdade? Ninguém é a verdade.
Teste e veja.
Testar e descartar?
Cruel, mas real.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O que passou ficou?

É só mais uma folha amassada,
que tinha alguma história rasurada.
E foi, então, jogada fora.

sábado, 12 de maio de 2012

Tornei-me não apaixonante e não apaixonada, assim, para quem vê.
Aqui dentro há um emaranhado de sentimentos e pensamentos que poucos conhecem
Que poucos entendem.
Só eu sei o que realmente se passa.
Ou não.
Vejo, mais uma vez, que não me encontro nem mesmo em mim.

Quem é que consegue se desvendar por completo, afinal?

terça-feira, 17 de abril de 2012


Mesmo com tantas pessoas ao redor, ela se sente só. Famoso clichê.
Relações que foram construídas em cima de interesses. E elas continuam crescendo. Do mesmo jeito errado como foram formadas.

Não é sempre ruim. Momentos felizes são possíveis. Mas se formos parar para pensar, veremos que é tudo uma mentira. E, na maior parte do tempo, ela finge que não é.

sábado, 31 de março de 2012

where does the sun go?


E quando a tinta da caneta acaba?
Claro que não é o fim do mundo, não é?... Tantas outras canetas por aqui. Ou posso usar o computador, ao invés de escrever à mão. 
Talvez o texto não saia perfeito com uma caneta diferente, e não tenha a mesma graça se for digitado... Mas antes ele não seria perfeito também, com certeza. Talvez o texto fique até melhor, vai saber.
E se for para desenhar meu sol... Bom, também dá para tentar com uma nova caneta ou com o mouse.
Sim, há outros meios para ir em frente. Para fazer a história e o sol aparecerem. Mas é difícil. 

Por mais que eu tente me fazer enxergar como se faz para conseguir, é difícil.

quarta-feira, 28 de março de 2012


"(...)
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. 
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. A vida que aos poucos se gasta. E que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

(Marina Colasanti)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

my game isn't over.

Quando foi que comecei a brincar comigo mesma? Brinco com meu coração.
Vou levando tudo como se meus sentimentos nada fossem. Como se não os sentisse. Pelo menos aprendi a deixá-los de lado. Às vezes isso é necessário, porque sentir demais acaba machucando demais. 
Eu sei que a gente precisa de um pouco de dor para despertar e ver que nada é perfeito no mundo. Assim, a gente deixa de se iludir, de sonhar, para não ter uma dor muito grande depois... Mas ninguém quer se sentir assim, desiludido. Não deve ser tão errado ter o mínimo de esperança nas ilusões que sempre existiram dentro de nós. 
Não deve ser tão errado lembrar que temos sentimentos. 

Eu nunca soube quase nada que se passava aqui por dentro... Agora é mais difícil ainda me (re)conhecer. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"Não tenha medo. Você vai encontrar um jeito certo, embora não exista o jeito certo. Mas você vai encontrar o seu jeito, e é ele que importa." (Caio Fernando Abreu)

... não é fácil ter esperança assim. é muito mais "fácil" ter medo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

"... this new head filled up with smoke"

Lembre-se de não se tornar a vítima de suas próprias ações. Você pode até ser a vilã da história, mas por que se machucar?

Você deve ser a protagonista. E assim, pode ser o que quiser, só não pode perder seu brilho, desperdiçar o potencial que tem para ser alguém. Porque fazendo isso, não haverá história, nem vida de verdade. 


... Um dia vai me ouvir?

sábado, 14 de janeiro de 2012

... Mas é só mais um caso, é só mais um "nada".

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eu tenho medo.

...
Medo de ter sonhos demais... Mas temo esquecer esses sonhos em algum canto do mundo. Vem junto o medo de acreditar demais nas pessoas, nos sonhos, e ainda o medo de acreditar de menos. Tenho medo de não acreditar em Deus, algo tão imposto a todos...
Tenho medo do amor e de amar. Mas também me assusta a razão. Há, por exemplo, aqueles momentos difíceis nos quais começo a pensar muito e vejo que não consigo chegar a nenhuma conclusão, pois sou sempre confusa demais. Porém, a mesma sensação vem quando o raciocínio e a conclusão chegam muito rápido e fico perdida, por estar naquela situação tão imediata. 
Receio estar sempre indo para trás, ou estar cada vez mais parada, presa ao que já passou; presa a lembranças... Acho que isso acontece porque tenho medo de perder tantas memórias (até porque já perdi muitas que não queria perder). Talvez por eu também ter tanto medo do que vem pela frente, eu prefira não seguir. O futuro assusta. Eu fico ansiosa ao extremo, até porque essa é uma característica inerente a mim, e fico amedrontada com cada passo que dou - e com cada volta que o mundo dá. 

Às vezes eu tenho a impressão de que não vivo. Às vezes eu só tenho medo.

Um século. Um mês. Três vidas... E mais um passo para trás? 
Por que será?



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

pequena reflexão

Cuidado com o que planeja e sonha com alguém. Planos são como promessas feitas. E, no fim das contas, tudo pode dar errado. Aí só o que resta é a pior saudade possível para aquele alguém: saudade do que não foi, do que não existiu. Enfim, do que poderia ter sido. Ele percebe que tudo foi mais uma ilusão, mais uma utopia. E fica mais um "e se...?" vagando - obviamente, sem resposta.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Eu e o futuro, eu e o acaso. De novo.

Não sei ouvir o acaso...
Vai ver ele nem é amigo do meu coração, vai ver ele nem fala comigo.



(Los Hermanos - O Velho e o Moço)