quarta-feira, 25 de agosto de 2010

weak.

Quantas vezes repetirei as mesmas coisas para que minha racionalidade absorva e entenda de uma vez por todas? Para que se convença e mude? Para que não continue a se misturar aos sentimentos? Entrará novamente como um sussurro quase inaudível? Ou, mais uma vez, fingirei que tudo foi escutado e entendido, quando, no fim das contas, continuarei aqui, do mesmo jeito?... Você em mim, ainda.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quando você sente que nada do que você precisava que mudasse está diferente é quando você percebe o quão perdido está.
Sempre achei ridículo perder as esperanças, mas agora entendo como é se sentir assim.

A vida me prendeu em algo apertado, rígido e inflexível demais, e é como se não houvesse mais espaço para mim mesma. Minha alma se prendeu e se perdeu nela mesma.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ainda.

Alimentar o que nunca fez sentido. Não é inteligente, e nem é preciso ser, porém seria muito melhor que fosse.
É como se fizesse bem a uma parte incompreensível da alma, do coração, ou de algum lugar desconhecido da mente, quando se sonha... Sim, apenas quando se sonha, porque nunca se chega a algum lugar real. Na verdade, quando sentimentos assim são estimulados, por mais que se saiba dos perigos de se fazer isso, nada fica bem na realidade. Eu sabia disso.
Mas eu não liguei. Eu ainda não ligo.
Eu continuei.

Provavelmente eu nunca aprenderei a parar de sonhar com o que é impossível, eu nunca aprenderei a parar de alimentar minhas ilusões infantis e, enfim, incompreensíveis.