sábado, 7 de agosto de 2010

Ainda.

Alimentar o que nunca fez sentido. Não é inteligente, e nem é preciso ser, porém seria muito melhor que fosse.
É como se fizesse bem a uma parte incompreensível da alma, do coração, ou de algum lugar desconhecido da mente, quando se sonha... Sim, apenas quando se sonha, porque nunca se chega a algum lugar real. Na verdade, quando sentimentos assim são estimulados, por mais que se saiba dos perigos de se fazer isso, nada fica bem na realidade. Eu sabia disso.
Mas eu não liguei. Eu ainda não ligo.
Eu continuei.

Provavelmente eu nunca aprenderei a parar de sonhar com o que é impossível, eu nunca aprenderei a parar de alimentar minhas ilusões infantis e, enfim, incompreensíveis.

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