domingo, 30 de dezembro de 2007

happy new year!

Acho que esse foi o melhor ano da minha vida até agora. Tantas amizades construídas, tantas fortalecidas; tantas conquistas diferentes; e quantas provas de amor, e quantas provas de amizade; e quantos desafios e obstáculos pondo tudo à prova, tornando tudo mais forte, concreto, sincero.
O começo do ano foi novo: não mais aquelas caras de sempre, não mais os gritos alegres de sempre, não mais as aulas de sempre, não mais os mestres de sempre, não mais a vida que eu sempre levei. As coisas mudam mesmo; foi difícil, mas suportável... Porque amizade que é amizade não acaba nem com a distância, e as lembranças sempre estão em mim, tudo guardado no meu coração eternamente!
Apesar de o 'novo' sempre assustar e de ter sido difícil no começo, eu encontrei pessoas muito especiais nesse novo ano; eu conquistei e fui conquistada; eu fui feliz demais! E nunca vou esquecer de tudo que vivi em 2007...
Eu descobri que é muito bom mudar, conhecer coisas e pessoas novas... E ano que vem eu quero mais! Eu tenho metas que espero conquistar e nada vai me impedir de conseguir!
E que o ano de 2008 seja repleto de tudo que há de bom, tudo que há de melhor... E que venha o novo, e que tudo dê certo.

"Mas nada vai conseguir mudar o que ficou."


Feliz Ano Novo!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Eternidade?

...
Falo tanto que nossa amizade é para sempre; falo porque realmente acredito nisso. Acho que é a mania de querer perpetuar tudo, mas isso, por mais que seja "ilusão", é tão bom. Pensar numa amizade como eterna, apesar das brigas, apesar das diferenças, é quase perfeito; bem, é maravilhoso pensar assim. É... Não acredito muito que "o para sempre sempre acaba", então continuo pensando e sentindo que isso é mesmo eterno (pelo menos enquanto dure).

domingo, 25 de novembro de 2007

Você sabe qual é o valor da vida?

Levou mais um copo à boca. Agora já nem sentia o gosto ou o prazer de beber, era automático e ele nem notava. Virou uma mania, um descontrole, um vício. Era melhor assim, pra ele. Não queria se curar e não via problema algum nisso; ele nem mesmo sabia que isso era um problema, nem mesmo notava o que estava fazendo.

O homem havia deixado escapar muitas coisas assim. Momentos escapavam de suas mãos; estava doente agora, e não percebia.

Aquele era aparentemente o último copo. Mas era apenas o último do dia, o dia seguinte viria e ele continuaria a beber do mesmo jeito. Surpreendentemente nada sentiria, porque era algo que já fazia parte dele. E ele não era diferente de muitos ao seu redor, por isso de nada suspeitou.

De repente, olhando e analisando atentamente o copo parado na sua frente, percebeu o que havia deixado escapar. Percebeu o vício e o problema. Não era exatamente ruim o que o homem estava bebendo, era apenas mal usado. Mas era tarde demais e assim como repentina foi sua descoberta, repentina foi sua morte.

O homem havia bebido sua vida.

*

A gente vê, mas na verdade não vê. Eu, por exemplo, não percebo as (poucas) árvores no caminho para a escola, nem mesmo as ruas por onde passo. É tudo automático; normal, normal. O mundo é mecânico.
Poetas observam tanto e observam de tal forma que me faz ter inveja até; eu queria ter essa capacidade. Mas se eu fosse parar para prestar atenção em tudo, acho que enlouqueceria. Poetas devem mesmo ser loucos.

Deve ser a loucura mais estimulante que existe.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

E qual forma de viver você vai escolher?

O difícil é ser verdadeiramente feliz. Porque nesse seu mundinho, o que importa é ter, poder, conquistar. Conquistar dinheiro, coisas materiais. Vocês dizem que eu não quero nada, mas são vocês que não querem; querem um nada tão nada que o meu nada não se compara aos seus.
É muito fácil ter, um “nada” que seja. Difícil mesmo é ser feliz. E é só isso que eu quero. Vocês dirão que isso é nada, que é burrice, felicidade não existe, que vocês já têm tudo que precisam, tudo que querem. Mas - eu tenho certeza - o meu nada é quase tudo e o esse teu tudo é quase nada.



(como se eu soubesse exatamente a essência de ser feliz!...)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ah! Como eu queria ter aproveitado mais o parquinho na escola, o recreio com os coleguinhas, os pega-pega e esconde-esconde... Eu me arrependo de não ter tido aquela infância. Me arrependo mesmo.

Eu era insegura, tímida, calada, preocupada com tudo. Eu não me lembro o que se passava comigo naquela época, mas eu acho que tinha medo. De quê também não sei... Mas eu fui crescendo e descobrindo que é bom fazer amigos e é bom se divertir sem regras. Ainda que eu não faça muito isso, eu consigo ver agora claramente.

Eu não aproveitei o tanto que poderia, mas agora já passou e apesar do arrependimento, não adianta me lamentar. E já superei. Hoje eu vivo a vida de um jeito diferente... Mas não completamente diferente, porque ainda há um pouco daquela menininha insegura, confusa e tímida; ainda tenho dificuldade para fazer amigos... Mas vou mudando e evoluindo a cada dia.


Quem sabe um dia a menininha adormeça, mesmo que em sono leve...

domingo, 18 de novembro de 2007

Quando era criança, eu me perguntava o que eu ia ser quando crescesse. Hoje, eu não me faço tanto essa pergunta; primeiro, porque se nada der certo, eu viro hippie; segundo, porque eu cheguei à conclusão que eu não crescerei muito mesmo. Tá bom, a parte de virar hippie é mentira, nada contra esse estilo de vida, mas meu pai quer ver a filha dele médica e a minha mãe também. Mas eu não quero ser médica; pra falar a verdade, cheguei a cogitar isso, recentemente, e agora tenho certas dúvidas, apesar de não ter outras opções concretas de profissão. Artista não vou ser, depois da nota que levei em artes (meu sonho de criança de ser desenhista, ou coisa parecida, desmoronou). Mas eu poderia entrar numa faculdade de letras, ser historiadora, geógrafa, cientista e filósofa até, de acordo com minhas notas também. Mas o que eu realmente gosto não é geografia, português e matemática. Eu gosto de tocar violão (tá certo, eu tento.); eu gosto de escrever; eu gosto dos sapinhos de pelúcia e dos chaveirinhos de sapo também, que a gente vê nas lojas...
Olha só que futuro brilhante: música-escritora-colecionadora de sapinhos de pelúcia e chaveirinhos de sapo.

...

(Para mim, tá ótimo na verdade. :D)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

"Hoje é feriado e o ariano está possuído por uma forte ansiedade. É possível que você não saiba exatamente onde está o problema e isso lhe deixe muito aflito. Procure se acalmar fazendo caminhadas e conversando com amigos e pessoas com quem se dá bem."

Ansiedade me consome! Mas a previsão não está muito certa porque hoje estou, como posso dizer, normal...

O dia não foi agitado, mas não fiquei em casa sem fazer nada. Fui pra casa da Thati e a gente ficou fazendo "nada" juntas, pelo menos :D
E agora, cá estou, entregue ao sedentarismo: comendo e conectada na internet. Vida ótima.
(e não é total ironia.)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Vítima da saudade

Aquele aperto no peito vem de repente e desmorona minha força. Eu não posso lutar contra ele, eu não posso matá-lo por completo. Ele vai e vem sem hora certa, sem piedade, sem diferenciar a quem causa o "mal".
Hoje ele não veio, mas há dias que não o suporto e tento ignorar. Mas é inútil tentar, ele é mais forte do que eu e não tenho poder de controlá-lo.
Por vezes se faz angustiante, mas há quem diga que é bom sentí-lo. Eu não sei se esse aperto que tenho sentido é bom, mas não é plenamente de angústia porque vem na saudade de alguém que não demora em voltar e o que importa é a volta. Para mim, toda ida é limitada; toda ida tem uma volta. Mas a saudade não depende disso para permanecer (ela nem acontece sempre por conta de uma ida!); a saudade nem sempre é temporária...
Eu espero que a minha seja.

Irmã, eu te amo muito.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

...

Às vezes eu queria saber o que fazer para que eu não me confundisse nunca, para que as coisas fossem mais fáceis, para que as decisões fossem mais fáceis, para que a vida fosse mais fácil. Mas a vida não é assim, não é esse continho de fadas, não dá para ser tudo tão “perfeito”.
E, pensando bem, por que querer toda essa facilidade? Às vezes a vida é mais emocionante quando difícil... Aaan? O que eu estou pensando?! Rio de mim mesma quando quero fazer tal “jogo do contente”. Isso não funciona assim tão bem na vida real. E, meu Deus, isso aqui – eu, você, nós... – é mais que vida real. É realidade. Entende a diferença?

Citações

"As noivas modernas preferem conservar os buquês e jogar seus maridos". (Groucho Marx)

"O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror". (Oscar Wilde)

"Temos que começar por baixo. Como os Estados Unidos, por exemplo: eles começaram com um país só". (Millôr Fernandes)

"As pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra ou antes de uma eleição". (Otto von Bismarck)

"A medicina pode ser melhorada com medidas simples: o nome do médico ser sempre publicado junto aos anúncios fúnebres do paciente falecido; o cliente só pagar depois de curado; e a morte do paciente obrigar o médico, logo depois, à devolução de tudo quee cobrou". (Millôr Fernandes)

"As coisas mais desagradáveis que os nossos piores inimigos nos dizem pela frente não se comparam com as coisas que nossos amigos dizem de nós pelas costas". (Alfred de Musset)
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