sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

vidas entrelaçadas

No fundo, bem no fundo, eu queria levar um pouco da sua vida... Ter alguns dos seus momentos... Sei que tem algo de bom. Algo em mim se identifica muito com seu jeito de viver.
Eu não gosto dos seus hábitos, da sua irresponsabilidade, das dores de cabeça que você nos causa. Mas eu sei que você vive cada momento intensamente. Eu queria saber fazer isso, pelo menos um pouco; não é preciso ser uma pessoa sem escrúpulos, assim como você, para ter um pouco de liberdade na vida. Queria que você entendesse isso. Desejo todos os dias que você, finalmente, aprenda com todas as quedas que já teve. Você tem sorte por sempre conseguir se levantar... Mas até quando a sorte estará ao seu lado?
Talvez eu pudesse te ensinar um pouco do que é certo - um pouco do mundo real - e você poderia me mostrar um pouco de sua vida também. Seria bom.
Eu tenho a mente aberta para o que você pode me mostrar (a parte boa, é claro)... Mas você não parece estar disposto a aprender a crescer um pouco comigo. Isso é irônico, porque você já é bastante crescido e não deveria precisar amadurecer.

Sua vida realmente não tem freio.

domingo, 24 de janeiro de 2010

"O amor é o ridículo da vida"

Tantas paixões platônicas. Infantil demais.
Pessoas de verdade, que, muitas vezes, não vai poder sequer tocar. Não é burro e doloroso o suficiente para desistir?
Se fosse fácil esquecer...
Troca de olhares indecifráveis. Olhares que não transparecem nada exatamente.
Toda essa utopia que até mesmo cansa.
Pelo menos um desses sonhos poderia ser real (sim, esse que tem sido tão corrosivo).
Ter um "amor real" é mais um sonho complicado.
É como se nunca fosse dar certo.
Se desse tudo certo, finalmente não haveria a necessidade de sonhar... Deixar de sonhar faz bem?



Nada nunca é completamente bom. A felicidade nunca é completa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Mentira branca (Marina Patiri)

Decidi postar palavras de uma amiga com a qual tenho grande identificação, principalmente quando escrevemos sobre temas como esse do texto.

Nota pessoal: tenho acreditado muito na distância. E quero que fique assim, pelo menos por enquanto.

"Toda essa curiosidade que você tem.

Eu não gosto de me explicar.
Toda essa intensidade, que não se consegue explicar.
Será que existe alguma razão pra viver assim?
Toda essa meia verdade com que temos nos enganado.
Aprendemos a aceitar.
Toda essa imensa vontade, que não se sabe saciar.
Acredito na distância."

(Falhas, rupturas pensativas)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Estranho ver como as coisas foram diferentes para mim... Como os sentimentos que tenho em relação ao ano que passou são muito mais positivos do que os que as pessoas com as quais convivi têm... Por quê?
Eu achava que estávamos em uma sintonia melhor, mas parece que não. Não consigo entender.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mais um ano...

Um ano inteiro se passou. Está cada vez mais perto o momento em que tudo que tenho aprendido na vida será posto a prova.
Aliás, tudo está cada vez mais perto. Posso ver a cara da vida de perto. Posso enxergar quase todas as imperfeições da cara da vida; posso alcançar o fio de cabelo que está fora do arco da sobrancelha da vida, mas não consigo arrancá-lo, nem usando uma pinça bem fina. Ele continua lá. E o resto também: a acne, o óleo, as marcas do tempo... Não posso mudar nada, porque não conheço todos esses defeitos muito bem; ainda há muito para viver e conhecer. E entender. Passará mais um ano, ou dez... ou vinte! E talvez eu nunca consiga conhecer tudo. Não se pode desvendar todos os caminhos - imperfeitos ou não - da vida.
E, para falar a verdade, não quero conhecer tudo isso. Apenas quero saber do que realmente importa para que eu aprenda a viver... Nem todos os males me ajudarão a viver. E há também tantas belezas juntamente a essa cara suja da vida... E é essa parte que eu quero conhecer de verdade. Isso sim eu quero ver e entender. Seus olhos e seu sorriso intensos; às vezes nem tão bonitos, mas tão reais e vivos... Tão deslumbrantes.
Mais um ano, ou dez, ou vinte... Não importa. Que venham mais novos anos, com novas verrugas, rugas e espinhas; mais sorrisos e mais brilho. Mais vida, enfim.

Que tenhamos, então, felizes anos novos. Sempre.

Ano novo, vida nova?

Hoje não é o único dia para tentar algo novo, para recomeçar, renascer... A transição não é desculpa para fazer promessas - que muitas vezes não serão cumpridas. O fim do ano não é justificativa para se tornar uma pessoa melhor, ajudando os outros, fazendo o bem.
Todo dia é dia. Toda hora é hora. E a melhor hora é agora (tenho me esquecido disso).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Acho que nunca senti essa saudade... É muito, muito estranho.
As férias sempre foram como uma passagem alegre da minha vida, eu esquecia de (quase) tudo vivido durante o ano e só vivia o presente. Mas hoje não, hoje eu quero voltar.
Hoje eu quero abraçar todos com os quais convivi... Aliás, até mesmo os que não convivi, por falta de oportunidade; quero abraçar todos com os quais quero conviver - e vou - daqui a alguns meses.

Sinto saudade do que vivi, do que não vivi e do que viverei.