terça-feira, 28 de setembro de 2010

O nosso amor se transformou em "bom dia".

Se nada tivesse acontecido entre nós... O que estaria acontecendo agora? Eu me pergunto tanto...

Vocês sumiram das minhas prioridades e eu sumi das suas; mas vocês foram embora de vez e eu nunca consegui ir de verdade, mesmo querendo muito. Aliás, vocês nunca estiveram aqui e eu sempre tentei, ao máximo, trazê-las para perto, mas é claro que um dia cansei, e isso todo mundo já sabe.
Hoje já não temos quase nada. Eu entendo que praticamente tudo não passe de superficialidade, e que o resquício de carinho - ou qualquer coisa do tipo - só existe por conta das lembranças... E também existe muito devido ao meu jeito, já que eu nunca as deixei realmente.
Eu consigo entender que não há mais como existir cumplicidade, até mesmo confiança... Eu só não queria ter que me sentir tão só, num lugar onde sou obrigada a estar cada vez mais perto de pessoas que não tenho mais proximidade, e de outras que nunca tive - nem conseguirei ter algum dia.
Não é que eu queira tudo de volta. Não quero o passado... Até porque, de certa forma, prefiro tudo como está. Prefiro saber o que cada um realmente é, sente... Prefiro saber onde cada um quer estar: longe de quem, perto de quem. E sei que hoje só estamos próximas porque é inevitável. Afinal, percebo que preferíamos estar mais distantes. Mas, ainda assim, eu só queria conseguir encontrar um pouco mais de vocês em mim. Pela necessidade da solidão dos meus dias, admito... Mas também pela saudade que eu tenho de quando as coisas ainda faziam algum sentido, de quando a gente ainda fazia algum sentido.

Mas hoje já não temos quase nada.
Já não somos muita coisa.
É triste não ter; muito mais triste é não ser...

sábado, 25 de setembro de 2010

Diz tudo.

I couldn't tell you
Why she felt that way
She felt it everyday
I couldn't help her
I just watched her make
The same mistakes again

What's wrong, what's wrong now?
Too many, too many problems
Don't know where she belongs
Where she belongs...

She wants to go home, but nobody's home
That's where she lies, broken inside
With no place to go, no place to go
To dry her eyes, broken inside

Open your eyes
And look outside
Find the reasons why
You've been rejected
And now you can't find
What you left behind

Be strong, be strong now
Too many, too many problems
Don't know where she belongs
Where she belongs...

(...)

Her feeling she hides
Her dream she can't find
She's losing her mind
She's falling behind
She can't find her place
She's losing her faith
She's falling from grace
She's all over the place


She's lost inside, lost inside.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pés nas nuvens.

- Você devia gostar muito dela... Aliás, ainda gosta, não é?
- Não sei dizer. - ele respondeu.
...
- Sabe, - continuou ele, respirando fundo, como se estivesse tomando coragem - quando estou com você, pareço parar de sentir qualquer tipo de coisa por ela...
- Não quero parecer fria e egoísta, mas não gostaria que você me usasse para deixar de gostar dela, sinceramente.
- Não, não é isso! Não é de propósito... Aconteceu. Eu só sinto isso sem mais, nem menos. Um sentimento diferente vem quando estou junto a você, simplesmente. E eu esqueço de qualquer coisa em relação a ela, sem me forçar a isso.
- Ah, então isso faz muito bem a você. Talvez você nem esteja mais gostando dela exatamente, e sim das lembranças que vocês têm, o que é natural. O sentimento real que você tem agora deve ser mesmo outro, não deve ser mais por ela, pelo que você está dizendo. E quando algo substitui o que sentíamos assim, ainda mais quando isso é espontâneo; é muito bom para o coração e para a alma.
- É bom mesmo se for recíproco...
- Mas é recíproco!...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

can't stand anymore.

Esteja cada vez mais forte.
Não se solte.
Não há mais sensações em você. Aliás, deve fingir não sentir. Não pode expor mais nada, porque isso é ser forte. Não pode ter ações irracionais.
Pés no chão.
Dizem que a cabeça deve ir em frente, mas você já não consegue. Ela está sempre baixa, tentando achar um caminho... Tentando esconder os olhos, que gritam, que choram. Que se desesperam tanto. Os olhos que desejam fugir, mas não podem. Eles tem que lutar e seguir em frente, por mais que não consigam olhar adiante...
Também não há mais como respirar de verdade. Não dá para ser livre de verdade.
Tem que ser assim e pronto. Você não pode ser você. É injusto ter que viver assim; cada vez mais um rosto triste e abatido... Cada vez mais sem vida. Enfim, na realidade, não se vive.


Ir até o fim... Dói. Cansa. É tentador desistir, mas já estamos aqui. Falta pouco e ainda existe algo que te deixa em pé de alguma forma.
O medo e a insegurança não podem vencer. Ainda há toda a capacidade de antes, ainda existe você em algum lugar, por dentro. Quando vai se encontrar?



E o que acontece no fim? Será um "happily ever after"?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Leve? Eis a questão.

Você está na parte infantil de mim, a parte que não sabe agir diante das impossibilidades em torno de você... Esse meu lado me comanda tantas vezes e então eu não consigo disfarçar todo o meu descontrole em relação a você. O que quero dizer é que isso me dominou de tal forma que já nem sei se sou os dois lados que pensei ser. Muitas vezes essa parte onde você se encontra toma a outra. E isso me desarma.
Eu desabei.

...

E agora é como se nada tivesse acontecido e eu não sei porque. Mas é muito melhor assim.
Só sei que quando nos sentimos mais fortes quando algo de ruim acontece é mais fácil para superar tudo de forma natural; conseguimos esperar passar o tempo... Ir junto com o tempo.
Não é um momento propício para uma situação desgastante, e ainda bem que a minha tranquilidade e força inesperadas vieram agora... Afinal, eu não preciso me forçar muito para fazer com que eu não fique mal, apenas preciso fazer de tudo para continuar segurando essa vibração leve em relação a tudo isso, e assim manter a minha postura diante do que aconteceu.

Agora é tão mais simples, que, às vezes, até queria que não fosse... Porque parece que não sinto nada do que sentia quando estava desarmada, caída. E, por mais estúpido que isso seja, - afinal, eu deveria estar desejando me livrar disso tudo há muito tempo - me sinto tão vazia assim...
É aquela minha incoerência de parecer apenas completa com minhas ilusões... Sonhar é tão bom e tão ruim ao mesmo tempo...
É, pareço gostar de me sentir mal, me torturando com essa minha personalidade confusa.