quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cruel(reali)dade.

Vamos lá, acorde! Pare de sonhar!
Pare de tentar mudar sua realidade.

Pare de se importar tanto com tudo que você é, ou faz. No fim das contas, não vai importar quem foi justo, bom, honesto, quem quis fazer o melhor; não vai importar quem você é (ou foi); se você foi você mesmo, se teve personalidade; não será relevado se você cumpriu com seus princípios, valores, virtudes. Enfim, não vai importar a forma que você viveu. Nada vai importar. Não quero dizer que viver é em vão, mas não é tudo isso que você pensa.
Pare de tentar mostrar pro mundo que viver como você será melhor, porque não vai levar a muita coisa. Afinal, no fim das contas, tanto faz.
Você é só mais um sonhador; você é só mais um, que vai acabar como todos os outros. Você tem um fim: ninguém sabe como será, o que será, quando será... Mas todo mundo sabe que chega, e quando ele chegar, eu repito, tanto faz. Tanto fará.

Aceite sua realidade. Pare de exagerar a vida.

Ou não faça nada disso, e continue sendo você mesmo. Sem temer. Sem tornar tudo tão simplório e "realista". Não tem muita graça. Não custa nada aproveitar um pouco o prazer dos sonhos. Talvez isso seja vida de verdade, por mais paradoxal que a idéia de sonho e verdade possa ser. Talvez.


Será que existe alguém ou algum motivo importante que justifique a vida ou, pelo menos, esse instante?

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se tem...

Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpurgavelmente nosso.

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