domingo, 2 de agosto de 2009

Sobre o amor e suas "peculiaridades"

Parei para pensar se a maioria dos meus "eu te amo" foram só momentâneos. Não que não tenham sido sinceros, mas é como se fossem apenas uma sensação passageira, às vezes. É que talvez eu tenha sido preciptada demais em muitos momentos... Mas não é importante demonstrar o que você sente no momento exato em que sente? Ou será que devemos esperar um pouco para saber se nosso sentimento é mesmo tudo isso que pensamos?
Será que todos os "amores" que "coleciono" são verdadeiros?
Agora eu me dei conta de que alguns "eu te amo" foram usados de forma errada, no momento errado. Banalizei o verbo amar, e me sinto mal em dizer isso. Eu, que sempre condenei esse ato.
É claro que há várias formas, vários níveis de amor... Mas amor é sempre amor. E esse é um sentimento forte demais para ser usado assim, do nada, de qualquer jeito. É preciso entender que ele não é nada simples.
Mas é algo que não podemos compreender. Nunca. Não haverá alguém no mundo que possa explicar o que é amor, o que é amar.
O pior são aqueles amores esquisitos, intensos demais e sem sentido. Amar alguém que você vê muito pouco, que não tem um vínculo muito forte com você. É difícil até saber se você realmente ama esse alguém; aí vem a confusão: mostrar o amor ou não? Será mesmo que é isso que você sente? Talvez seja algo muito menos "complexo".
E pode ser também paixão... Dizem que uma coisa é diferente da outra. Eu não sei como é isso, eu (acho que) nunca me apaixonei.
E eu não sei se quero amar, eu nem sei se sei amar. Como posso sentir algo que não conheço, que não compreendo e que não domino? É exatamente isso: algo fora de controle. Ele vem sem que você perceba, sem que você peça.
E ainda, de qualquer forma, é preciso ter amor - ao mundo e ao próximo. Só assim vamos ter um pouco de paz algum dia. Pode ser inevitável para mim, porque percebi que eu amo, sim. No momento não quero me lembrar de nenhum amor platônico, só dos recíprocos (talvez os platônicos nem sejam amor. Afinal, como saber?...). Amo demais a vida, amo demais quem eu posso ter certeza que me ama, mesmo com todos os problemas que esse sentimento pode causar.
...


Lembrei-me que amor e ódio são sentimentos que andam de mãos dadas; eu nunca entendi muito bem o porquê dessa afirmação. Mas, mesmo assim, é melhor termos cuidado.

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