domingo, 22 de novembro de 2009

Fragmentos sobre o fim e o (re)começo [1]

Eu tenho que pôr na minha cabeça que isso não é um adeus.
Mas eu não posso me iludir com aquela história de que "nada vai mudar".
Sempre muda.
Já mudou.

Não é nada tão grave assim, mas é difícil. É uma separação, mesmo que não tão séria. É sempre complicado ser obrigado a se afastar; é sempre duro ter que mudar alguma coisa. O novo assusta, porque o que virá depois é imprevisível.

E eu não sei o que fazer, só para variar. Eu não sei o que pensar, o que sentir...
Como sempre, estou emocionalmente/mentalmente equilibrada. Mas é difícil manter essa tranquilidade, porque as emoções insistem em lutar para sair e tomar conta de tudo. Ainda não desmoronei e espero que isso não aconteça. Mas talvez seja bom desabar - um pouco - para finalmente encarar a realidade de forma mais firme (sim, porque depois da queda, eu me recupero mais fortemente).

Não sei, é difícil explicar tudo que se passa dentro e fora de mim.

Eu só espero ficar bem. Eu só espero que tudo fique bem.

Nenhum comentário: