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domingo, 6 de junho de 2010

não tente entender o sentido disso

Sorrisos momentâneos de felicidade. Quais segredos eles guardavam?


Quem eu me tornei para mim mesma e para você? Eu mudei, ou não consigo mudar enquanto tudo muda?

Em que espelho ficou perdida a minha face? Onde eu me perdi?

As fotos não dizem tudo. São muitas, são muitos momentos. Mas onde estou eu, de verdade, ali? Estou mesmo em mim?
O que meu sorriso diz?
...

E o seu, o que esconde de mim?

'Cause I feel so mad
I feel so angry
Feel so careless
So lost, confused, again
Feel so cheap
So used, unfaithful!

domingo, 24 de janeiro de 2010

"O amor é o ridículo da vida"

Tantas paixões platônicas. Infantil demais.
Pessoas de verdade, que, muitas vezes, não vai poder sequer tocar. Não é burro e doloroso o suficiente para desistir?
Se fosse fácil esquecer...
Troca de olhares indecifráveis. Olhares que não transparecem nada exatamente.
Toda essa utopia que até mesmo cansa.
Pelo menos um desses sonhos poderia ser real (sim, esse que tem sido tão corrosivo).
Ter um "amor real" é mais um sonho complicado.
É como se nunca fosse dar certo.
Se desse tudo certo, finalmente não haveria a necessidade de sonhar... Deixar de sonhar faz bem?



Nada nunca é completamente bom. A felicidade nunca é completa.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

(re)pensando 2008

Coisas que às vezes voltam ao pensamento...

Eu achei que tudo mudaria.
E realmente mudou, mas não foi exatamente da forma que pensei... Eu só achei que as coisas mudariam de lugar, que eu mudaria de lugar... E isso geraria algumas consequências imprevisíveis, eu sabia. Mas não pensei que todo aquele turbilhão aconteceria; não pensei que deixaria de lado quem eu era e as pessoas que faziam parte do "meu eu", só para "seguir" os outros... Só para participar de uma "diversão" que eu nem deveria fazer parte de verdade, porque nunca combinou comigo.
Eu não sabia que acabaria "mudando"; que eu aceitaria os hábitos ruins - na minha concepção das coisas - daquelas pessoas, e as implicâncias que eles tinham em relação às pessoas certas para mim. Eu aceitei passivamente, fiquei parada; até mesmo corri atrás da integração... Sem perceber que eu teria a integração desejada do lado certo, sem perceber que desperdicei um tempo precioso que podia ter tido com esse lado, sem perceber que eu estava no caminho "errado".

Mas eu consigo ver o lado bom disso tudo... Serviu para que eu tivesse experiências diferentes, experimentasse coisas novas; serviu para eu aprender: para eu me conhecer direito, ver o que combina ou não comigo... Analisei o que aconteceu - como as pessoas agiram e como agi... E, de alguma forma, foi bom para cada um (ou quase todos eles), que aprenderam algo importante e mudaram - um pouco, pelo menos.
O fato é que sempre dá para tirar algo bom das coisas ruins, com certeza.


Ao me conhecer um pouco melhor, eu percebi que eu demoro para enxergar um erro, para ver as coisas claramente... Apesar de eu observar bem as coisas, eu acho que demoro para notar algo ruim, talvez porque eu espero sempre o melhor das pessoas. E eu espero mesmo, é claro; eu acredito nas pessoas, acredito no melhor de muitas... Alguns acham que isso é sinal de uma bondade extrema, por eu ser ingênua demais. Mas a questão é que eu sempre analiso todos os lados de uma situação (ou talvez quase todos - aqueles que eu consigo ver). Para mim, ninguém faz algo por ser simplesmente ruim ou simplesmente bom.
Deve ser esse o problema: eu não tomo uma posição extrema, eu não julgo os erros como se fossem realmente errados. Eu tento entender as ações das pessoas... Isso não é tão ruim assim, é até muito bom. Mas eu digo ser um problema, porque eu acabo não tendo aquele "desconfiômetro". Exatamente por eu analisar tanto os fatos de uma situação, eu demoro para perceber as coisas que estão erradas.
Então, quando alguém vem me alertar de algo, eu levo tempo para tentar entender toda a história, para saber se realmente tem sentido tomar uma posição extrema. Muitas vezes tem sentido sim, muitas vezes o julgamento sobre o que me avisaram está certo. Às vezes percebo isso meio tarde... Mas eu acho que ser assim é melhor, mesmo vendo que muita coisa foi ruim para mim por causa disso.

Mais uma coisa que percebi em relação a mim é que posso ser eu mesma, não preciso ir "atrás" de ninguém... Devo ter minha individualidade, a qual eu preservo muito. Até mesmo aqueles que estão do meu "lado certo" são diferentes de mim, até mesmo eles eu não sigo. Esse é o lado que me faz bem, mas as pessoas que o compõem não são iguais a mim - nem devem ser. E é assim que é bom.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um domingo qualquer

Nunca mais havia tido um domingo como aquele... Organizar coisas e a mente, fazer nada de empolgante; aquele dia sem graça, meio vazio. Um dia meio sonolento.
Voavam músicas novas e velhas, pensamentos e sonhos... Tudo que era antigo misturando-se com o novo.
Sensações boas e ruins...
Encontros e desencontros em mim, fora de mim. Dentro do quarto fechado.
Não houve lugar para a minha angústia comum de domingo, estranhamente.
Arrumar o guarda-roupa era uma boa ideia para passar o tempo e fazer aquela limpeza tão importante, mas isso eu não fiz.
Estudar também passou pela minha cabeça; física me mata. Mas eu fiz de tudo para não chegar a essa parte do dia, a parte que era realmente necessária. Preferi continuar com meu domingo sem graça a ter um tempo de estresse, com esse desgaste mental que o estudo me daria. Sinto-me burra e ignorante agora. E daí? Domingo ainda é domingo, afinal.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ser ou não ser?

Minha cabeça insiste em repetir a música...
Slow down, girl. You're not going anywhere.

Mas eu só saberei se isso é ou não verdade tentando. Difícil ter paciência para esperar até lá, mas tem que ser assim.
Tenho medo de estar tentando ser o que não sou de verdade, ao invés de estar fazendo o que acho que estou - que é exatamente o contrário - : simplesmente estar me libertando de algo para ser o que sou. Eu posso estar achando que sou uma coisa, mas na realidade sou outra! Dá para entender?... Mas eu tenho (quase) certeza do que quero ser (ou o que já sou)...
Sinto-me um pouco perdida, mesmo "sabendo" que já me encontrei. Acho que estou com medo, porque as coisas podem acabar não acontecendo como eu planejo... Eu descobriria que realmente não estou indo a lugar algum. E isso seria frustrante.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Queria ser um pseudônimo de mim mesma; ser tudo que quero ser por dentro, fingindo estar fingindo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Olha só!

E se eu dissesse que tudo que já fiz até hoje fosse parte de uma farsa? Ninguém suportaria uma mentira desse tamanho, mas que diferença faria na verdade? Nenhuma. Ninguém me vê realmente, assim, por dentro. Ninguém me enxerga. Então tanto faz.
















Às vezes tenho a impressão de que sou apenas um pedaço de mim...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vou errando, enquanto o tempo me deixar...

Quanto mais tento me conhecer, mais percebo que é impossível.
Ninguém conhece ninguém, nem mesmo a si próprio. Eu não sei até onde sou capaz de chegar, não sei direito quem sou/quero ser. Minhas ideias e objetivos de vida são muito recentes, intensos e impacientes - eles querem fugir do meu interior, se libertar, o mais rápido possível; ainda estou descobrindo um mundo dentro de mim de gostos, cores e sentidos, os quais eu nunca havia experimentado antes.
Porém sou muito curiosa; tudo, ou quase tudo, que sou/faço/quero/sinto é reflexo da minha curiosidade. E é por isso que eu vou me vasculhando mais e mais, e vou tentando achar oportunidades para alcançar meus objetivos... Eu vivo num ambiente tão distante do que minha alma se identifica, tão distante do que posso e quero ser, de onde posso e quero viver! Mas é preciso adquirir certa independência para ir mais longe e fazer tudo que se deseja para tentar ser mais feliz.
Repito, muitas vezes, para todos, o quanto eu quero coisas diferentes, o quanto tenho gostos inusitados, até mesmo excêntricos... Quero que todos saibam e "vejam" que eu estou me desvendando por dentro. Talvez isso não seja exatamente para que eu me "revele" para as pessoas, e sim para mim mesma, até por que quem realmente se importa com o que eu sou de verdade? Quem tem tanta curiosidade assim para conhecer os outros? Acho que só eu mesmo...
Então, faço isso só para me lembrar de quem eu sou, lembrar que me descobri, que devo seguir esse meu caminho interior... Eu preciso saber de mim, mostrar para mim mesma que assim será certo; eu preciso acreditar em mim, nos meus sonhos, em tudo que quero viver. E que assim seja! Pois assim sendo, assim será.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

geometria analítica entre eu e você(s)

Sei que nós estaremos sempre em espécies de retas paralelas distintas.
Estamos num mesmo plano, numa mesma direção (e muitas vezes no mesmo sentido), mas não há cruzamentos; não há pontos de encontro. Há somente distância.
Eu só fico aqui, a te observar superficialmente. Nem te ver passar eu posso; o vejo bem de longe... Vejo seus olhos, seu rosto; só. Mas não conheço o seu andar, ou seus gestos viciosos (nem sei se você os têm). Não conheço seus defeitos ou qualidades profundademente. Consigo perceber o mínimo da sua personalidade.
Eu não sei quem você é. Mas, ao mesmo tempo, sinto que nós estamos conectados de alguma forma. Ou talvez seja eu que esteja ligada a utopia que criei em torno de você.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Resoluções

Naquele dia, a realidade desmoronou na minha frente. A partir daí, voltei a me angustiar, como quando criança. Meus medos e questionamentos sobre o fim retornaram. Percebi que a vida estava indo, com o passar do tempo... As pessoas têm ido embora cada vez mais rápido, quando menos espero. E eu estou aqui, vivendo (ou seria existindo?)...
Mas o que você fará de sua vida?
É o meu começo ainda...
Eis que pude ver três pássaros voando bem perto da janela do meu quarto. Apesar da rede de proteção (por causa do gato) e das lágrimas atrapalharem, meus olhos se fixaram no voo. Em meio a um ambiente tão complicado para eles, muito longe da natureza, os pássaros pareciam felizes.
O céu estava límpido e sorria para mim, leve, quase sem nuvens, combinando perfeitamente com o voo despreocupado dos três animais. Eles iam cada vez mais rápido, indo e voltando, indo e voltando, de um lado para o outro... Passaram muito tempo assim. Em algum momento, me distraí demais e não vi quando eles foram e não voltaram mais.
A sensação de liberdade das aves me despertou para o mundo, para a vida...
Sim, o seu começo!
Decidi que quero me sentir mais realizada; que vou fazer o que eu quero, o que eu sei/sinto que me deixará feliz; que vou achar o meu lugar; que vou ter "pessoas da alma" na minha vida (aquelas, assim, especiais). Decidi que assim eu serei completa.

Sei que, para isso, eu tenho que ter coragem suficiente para me "jogar" nessa vida, mas eu decidi que vou voar o mais alto que eu poder para ser feliz.

E assim, quando o fim chegar, talvez seja mais fácil aceitar.