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domingo, 6 de junho de 2010

não tente entender o sentido disso

Sorrisos momentâneos de felicidade. Quais segredos eles guardavam?


Quem eu me tornei para mim mesma e para você? Eu mudei, ou não consigo mudar enquanto tudo muda?

Em que espelho ficou perdida a minha face? Onde eu me perdi?

As fotos não dizem tudo. São muitas, são muitos momentos. Mas onde estou eu, de verdade, ali? Estou mesmo em mim?
O que meu sorriso diz?
...

E o seu, o que esconde de mim?

'Cause I feel so mad
I feel so angry
Feel so careless
So lost, confused, again
Feel so cheap
So used, unfaithful!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ao me conhecer um pouco melhor, eu percebi que eu demoro para enxergar um erro, para ver as coisas claramente... Apesar de eu observar bem as coisas, eu acho que demoro para notar algo ruim, talvez porque eu espero sempre o melhor das pessoas. E eu espero mesmo, é claro; eu acredito nas pessoas, acredito no melhor de muitas... Alguns acham que isso é sinal de uma bondade extrema, por eu ser ingênua demais. Mas a questão é que eu sempre analiso todos os lados de uma situação (ou talvez quase todos - aqueles que eu consigo ver). Para mim, ninguém faz algo por ser simplesmente ruim ou simplesmente bom.
Deve ser esse o problema: eu não tomo uma posição extrema, eu não julgo os erros como se fossem realmente errados. Eu tento entender as ações das pessoas... Isso não é tão ruim assim, é até muito bom. Mas eu digo ser um problema, porque eu acabo não tendo aquele "desconfiômetro". Exatamente por eu analisar tanto os fatos de uma situação, eu demoro para perceber as coisas que estão erradas.
Então, quando alguém vem me alertar de algo, eu levo tempo para tentar entender toda a história, para saber se realmente tem sentido tomar uma posição extrema. Muitas vezes tem sentido sim, muitas vezes o julgamento sobre o que me avisaram está certo. Às vezes percebo isso meio tarde... Mas eu acho que ser assim é melhor, mesmo vendo que muita coisa foi ruim para mim por causa disso.

Mais uma coisa que percebi em relação a mim é que posso ser eu mesma, não preciso ir "atrás" de ninguém... Devo ter minha individualidade, a qual eu preservo muito. Até mesmo aqueles que estão do meu "lado certo" são diferentes de mim, até mesmo eles eu não sigo. Esse é o lado que me faz bem, mas as pessoas que o compõem não são iguais a mim - nem devem ser. E é assim que é bom.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter"

- Você está tentando viver uma vida que não é sua.
- Só porque não é minha, não quer dizer que não possa ser.
- Mas você não será mais você...
- Não... Isto aqui que sou agora ainda não sou eu completamente. Essa vida que eu quero é o que sou de verdade.
- Será mesmo? E se você estiver enganada em relação ao que você é?
- Tenho medo, é claro. Mas só com o tempo, eu saberei...
- E enquanto o tempo não chega?
- Eu vou vivendo.
- Sua vida?
- Sim, minha vida. Do meu jeito, fazendo com que ela seja cada vez mais minha, cada vez mais minha cara. Fazendo com que eu seja eu.
- Mas talvez seja tudo em vão...
- Talvez todas as nossas vidas sejam em vão. Mas e daí? Você vai deixar de viver por causa disso? Deixar de viver do jeito que você quer? Do jeito que vai deixá-lo realizado? Por mais que para isso você tenha que "mudar" sua vida "habitual"?
- Não, acho que não...
- Pois é. Eu estou apenas tentando me encontrar, para me sentir bem com a vida. E se ela for mesmo em vão, não será tanto para mim; afinal, eu vou ter conseguido viver de verdade.
- Como assim "de verdade"?
- Ah... Viver minha vida, viver meu eu. Entende?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Seria tão maravilhoso poder confiar em todas as pessoas, de olhos fechados e coração aberto. Aí eu, finalmente, falaria com qualquer um na rua, do nada, só para saber as coisas interessantes que cada pessoa guarda. Faria isso sem me preocupar com quem é aquela pessoa, o que ela faz, se ela é "boa" ou "ruim".

As pessoas não deviam dar medo.
Elas não deviam ser corrompidas. Elas não deviam corromper.

Eu espero nunca ser assim. Eu tenho medo. De mim, do que eu sou capaz. Medo da (des)confiança que desperto nas pessoas. Afinal, também sou uma delas. Somos iguais, por mais que eu pareça ser assim, tão... diferente (?).

domingo, 2 de agosto de 2009

Sobre o amor e suas "peculiaridades"

Parei para pensar se a maioria dos meus "eu te amo" foram só momentâneos. Não que não tenham sido sinceros, mas é como se fossem apenas uma sensação passageira, às vezes. É que talvez eu tenha sido preciptada demais em muitos momentos... Mas não é importante demonstrar o que você sente no momento exato em que sente? Ou será que devemos esperar um pouco para saber se nosso sentimento é mesmo tudo isso que pensamos?
Será que todos os "amores" que "coleciono" são verdadeiros?
Agora eu me dei conta de que alguns "eu te amo" foram usados de forma errada, no momento errado. Banalizei o verbo amar, e me sinto mal em dizer isso. Eu, que sempre condenei esse ato.
É claro que há várias formas, vários níveis de amor... Mas amor é sempre amor. E esse é um sentimento forte demais para ser usado assim, do nada, de qualquer jeito. É preciso entender que ele não é nada simples.
Mas é algo que não podemos compreender. Nunca. Não haverá alguém no mundo que possa explicar o que é amor, o que é amar.
O pior são aqueles amores esquisitos, intensos demais e sem sentido. Amar alguém que você vê muito pouco, que não tem um vínculo muito forte com você. É difícil até saber se você realmente ama esse alguém; aí vem a confusão: mostrar o amor ou não? Será mesmo que é isso que você sente? Talvez seja algo muito menos "complexo".
E pode ser também paixão... Dizem que uma coisa é diferente da outra. Eu não sei como é isso, eu (acho que) nunca me apaixonei.
E eu não sei se quero amar, eu nem sei se sei amar. Como posso sentir algo que não conheço, que não compreendo e que não domino? É exatamente isso: algo fora de controle. Ele vem sem que você perceba, sem que você peça.
E ainda, de qualquer forma, é preciso ter amor - ao mundo e ao próximo. Só assim vamos ter um pouco de paz algum dia. Pode ser inevitável para mim, porque percebi que eu amo, sim. No momento não quero me lembrar de nenhum amor platônico, só dos recíprocos (talvez os platônicos nem sejam amor. Afinal, como saber?...). Amo demais a vida, amo demais quem eu posso ter certeza que me ama, mesmo com todos os problemas que esse sentimento pode causar.
...


Lembrei-me que amor e ódio são sentimentos que andam de mãos dadas; eu nunca entendi muito bem o porquê dessa afirmação. Mas, mesmo assim, é melhor termos cuidado.

domingo, 12 de julho de 2009

Do you choose life? I do.

Admito: quero tudo, aqui e agora, todas as coisas ao mesmo tempo. Não me contento com "pouco", não quero perder nada, nem um instante. Um olhar, um sorriso, um gesto...
Quando ando pela rua, não consigo decidir para qual lado olhar. Se num passo olho para a esquerda, posso ter perdido a oportunidade de ver algo interessante do lado direito, na frente, ou atrás de mim. Se eu pudesse, teria vários olhos espalhados pelo corpo para ver tudo, captar todos os movimentos do mundo ao meu redor... Para observar tudo que estiver por perto.
Fico sempre confusa quando tenho vários tipos de doce no prato, por exemplo. Não sei qual como primeiro e qual como por último, porque quero deixar os dois gostos na boca.
Também fico indecisa quando tenho duas ou mais opções de programas para o fim de semana; quero estar em todos os lugares simultaneamente; quero participar de todas as conversas, saber dos detalhes...
O que mais me enlouquece é minha vontade de ser várias pessoas ao mesmo tempo, ter várias profissões e ocupações; eu me identifico com muitos estilos de vida. É como se eu tivesse muitas almas dentro de um só corpo. Ou é só porque eu sou insaciável mesmo.

Mas, enfim, ao mesmo tempo que fazemos uma escolha, estamos renunciando a alguma outra opção. E nossa jornada é "feita" através das nossas escolhas... Isso só é um pouco difícil para mim.

No fim das contas, eu acabo escolhendo viver, não importando tanto as renúncias /escolhas que cruzarem meu caminho.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Rupturas (in)completas

Às vezes rompemos com nós mesmos, espontaneamente ou não. E então vem o desapego dos nossos hábitos e defeitos, ou até qualidades. Há qualidades que devem ser moderadas, porque elas podem ser muito boas para os outros, mas nem tanto para você; só servem para que você seja "o bonzinho".
Quando rompemos com nosso passado, recomeçamos a partir de metas, que são, muitas vezes, logo esquecidas. Porque, apesar de podermos dar rumo às nossas vidas, o destino nos prega peças e muitas vezes não agimos de acordo com o que planejamos anteriormente. E podemos até voltar a ser o que éramos antes do rompimento.
É muito difícil deixarmos de ser o que sempre fomos; é muito difícil se desapegar... Mesmo que se queira muito. O passado vai sempre estar presente (estranho, eu sei, mas é verdade); acho impossível que alguém esqueça tudo que já passou. Até porque, nós aprendemos muito na vida quando olhamos para trás e vemos nossos erros e acertos, nossas vitórias e derrotas, e o que poderíamos fazer igual ou diferente.

domingo, 24 de maio de 2009

(In)gratidão

Sim, faça salada para mim. E esquente essa comida que, na verdade, não quero. Não que eu não goste de catado de siri, eu amo. Mas hoje não quero. Pelo menos é melhor do que hamburguer congelado. Quando a gente vê o hamburguer congelado ele parece grande e até comestível, mas quando esquentamos ele fica pequeno, fino e estranho. Não, não gosto de hamburguer congelado para almoçar, mesmo que você coloque mil coisas junto a ele dentro do pão. Então eu aceito a outra opção. Salada, arroz e catado de siri. Não me apetece em nada comer isso hoje, mas tenho fome.
Você tenta de tudo para me deixar bem, eu sei. Tenta me convencer a comer um "apetitoso 'x-tudo' que você vai preparar", ou a massa sem graça de sempre com frango assado. A comida típica de domingos. Odeio. Odeio isso sempre. Acho que esse é um dos motivos de eu odiar domingos.
Não quero parecer chata, infantil e ingrata. Não sou assim. Mas é inevitável agir assim, às vezes. Sei que antes de reclamar de tudo que não gosto tenho que pensar que pelo menos tenho o que comer, e no quanto meus pais trabalham para me dar essa comida "não querida" por mim; no quanto eles se esforçam para tentar me deixar satisfeita... E ao mesmo tempo em que explodo, me sinto uma criança boba reclamando, e penso em tudo isso. Porque por mais que o almoço não esteja nas minhas devidas vontades e por mais que isso me deixe com uma raiva infantil, incontrolável e estranha, quando ouvi minha mãe, zelosa e preocupada em me fazer feliz (mesmo que com tão pouco), perguntar: "Quer uma saladinha também, Rafa?", eu caí na real. Eu percebi que não importa o quanto eu odeie hamburguer congelado no almoço, e o quanto eu não queira comer catado de siri hoje. Eu aceito a saladinha, mãe.


Eu sou muito grata por ter tudo que tenho - desde a comida na mesa até essa mãe maravilhosa.

sábado, 11 de abril de 2009

Voltar

Quando o passado volta, nada pode deter a vontade de consertá-lo. Quando os erros voltam, e o arrependimento desponta, vem a ansiedade de, quem sabe, conseguir ajeitar tudo agora, no presente. Às vezes isso é possível. Às vezes não.
Houve um tempo em que tudo estava confuso e pesado. Mas tudo é uma questão de amadurecimento, e hoje a maturidade chegou. Então, esse passado vem a tona e há a percepção de que o "não" dito, ou o "sim" que ficou pairando no ar por um tempo, foi um erro. O medo do "não" e do "sim" foi um erro.
Mas há alguma esperança de que tudo se conserte. Ou talvez não.

"... Normal tentar falar de amor de novo."

domingo, 15 de fevereiro de 2009

agora nada é como você quer, mas com certeza tudo acontece porque tem que acontecer. acredito que há sempre uma coisa boa esperando por nós no caminho que seguimos pro futuro. e o futuro está logo ali, não precisa esperar muito.
talvez não tenha feito as melhores escolhas, mas talvez o destino te colocou onde você não queria, porque precisava ser assim... afinal, nunca sabemos o porquê nem a consequência de nada quando decidimos fazer alguma coisa.
lamentar-se não adianta, porque poderia ser pior. sabe aquela coisa de que "há males que vem para o bem"? é verdade mesmo.
não temos a garantia de que tudo vai dar certo no final, mas também não há comprovação de que vai dar errado. então por que não viver sem se preocupar? por que não, simplesmente, viver?

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Julgue-me

Impossível dizer: não julgue antes de conhecer. Isso não existe. Sempre marcamos de alguma forma, sempre passamos uma impressão, que pode ser interpretada de várias formas (boas ou ruins) e essa interpretação é que vai nos julgar.
Uns vão querer nos conhecer e ver se julgaram certo, outros não... E aí alguns vão nos ver de outra forma, outros vão continuar a pensar do mesmo jeito. Uns poucos vão realmente nos enxergar.

Eu não tenho o poder de fazer você mudar. Então eu aceito. Aceito que me julguem, mesmo que da forma mais errada e equivocada. E não direi que isso não me incomoda, porque é lógico que incomoda... Mas a vida é assim. E eu também vou julgar as pessoas. Sempre. Quem tem a capacidade de não fazer isso devia passar adiante, porque seria bom aprendermos. Mas acho que não há ninguém que possa ensinar...

Julgue-me da forma que quiser, mas lembre-se: as aparências enganam, na maioria das vezes.

As pessoas que me conhecem, hoje devem saber realmente quem sou eu, mas é provável que ainda não tenham descoberto completamente. Nem sempre é fácil mostrar quem você é de verdade... E acho que sou a prova disso.


"Um dia você aprende que (...) com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado."

Velhice Precoce

Não sei quem inventou que é natural amantes se tornarem amigos, ou conhecidos, da noite para o dia, sem nenhum aviso prévio.
E eu nunca entendi porque, para alguns, se divertir é sinônimo de beijar demais, beber demais, ou fumar demais. Alguém um dia me disse, que os excessos não fazem bem. Parece que as pessoas têm esquecido isso...
E o pior é que todos tratam esses "novos" costumes como algo normal, e como se eu tivesse que me adaptar com isso, e viver do mesmo jeito.
Eu não devia ter nascido nesse tempo, eu não combino com esses pensamentos, essas teorias. Sou mais profunda que isso. Já fui influenciada por alguns hábitos dessa vida, mas achei meu chão depois. Eu tenho cabeça de velho, é o que dizem. E daí? Melhor assim.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Rafaella.

"Para resolver os problemas dos outros age com muita sabedoria, já quando o problema é seu tende a sentir-se desnorteado. Isso acontece porque sente-se mais confortável em decidir as coisas sempre com a cabeça fria. Mas seu coração sempre se intromete no meio das dúvidas, e fica difícil mesmo decidir. Um bom conselho seria controlar a ansiedade nestas horas e não ter medo errar. Eis uma boa maneira de aprender."
É...

terça-feira, 22 de abril de 2008

Eu X Eu

Olá, menina-moça, como você se sente? Onde está a menininha que vivia sem planejar demais, e agia sem escrúpulos? Hoje ela tenta planejar tudo, mas não consegue fazer nada que realmente pretendia fazer. Ela sempre se questiona "por que", não é? E pensa, então: "do que adianta programar, se no final dá tudo errado?" E você quer desistir de pensar para agir, mas sabe que não pode, porque você não é mais essa menina, não é mesmo? Hoje você está confusa quanto à isso e é totalmente normal que se sinta assim. Você sabe disso. Mas por que não consegue se sentir normal?
Você já sabe que precisa, agora que não é mais menina, de mais concentração, esforço, dedicação e empenho para ser alguém nessa vida, mas você ainda está tentando se adaptar a isso. E muitas vezes você falha. E falha mais uma vez, mesmo depois de, supostamente, ter aprendido com o erro. Mas um dia você consegue, porque você é capaz. Você sabe que é capaz.
Você já sabe também que deve ser mais compreensiva com as coisas da vida, mas isso é uma das coisas mais difíceis para você, porém isso não pode te fazer desistir de tentar. Não seja tão problemática e indecisa, a vida não é tão dura assim e você já devia saber disso. Pode relaxar e simplesmente viver, mas não deixe que a onda te leve por completo, você pode se afogar.
Essa é a essência da vida, que você ainda está aprendendo a se adaptar. Se você persistir, conseguirá agir mais certo e resolver qualquer problema. Essa menininha confusa um dia vai ser superada, e vai ficar na lembrança. Mas, talvez, em algum momento do futuro, ela volte. Não se desespere, você será mais forte do que ela.

domingo, 25 de novembro de 2007

Você sabe qual é o valor da vida?

Levou mais um copo à boca. Agora já nem sentia o gosto ou o prazer de beber, era automático e ele nem notava. Virou uma mania, um descontrole, um vício. Era melhor assim, pra ele. Não queria se curar e não via problema algum nisso; ele nem mesmo sabia que isso era um problema, nem mesmo notava o que estava fazendo.

O homem havia deixado escapar muitas coisas assim. Momentos escapavam de suas mãos; estava doente agora, e não percebia.

Aquele era aparentemente o último copo. Mas era apenas o último do dia, o dia seguinte viria e ele continuaria a beber do mesmo jeito. Surpreendentemente nada sentiria, porque era algo que já fazia parte dele. E ele não era diferente de muitos ao seu redor, por isso de nada suspeitou.

De repente, olhando e analisando atentamente o copo parado na sua frente, percebeu o que havia deixado escapar. Percebeu o vício e o problema. Não era exatamente ruim o que o homem estava bebendo, era apenas mal usado. Mas era tarde demais e assim como repentina foi sua descoberta, repentina foi sua morte.

O homem havia bebido sua vida.

*

A gente vê, mas na verdade não vê. Eu, por exemplo, não percebo as (poucas) árvores no caminho para a escola, nem mesmo as ruas por onde passo. É tudo automático; normal, normal. O mundo é mecânico.
Poetas observam tanto e observam de tal forma que me faz ter inveja até; eu queria ter essa capacidade. Mas se eu fosse parar para prestar atenção em tudo, acho que enlouqueceria. Poetas devem mesmo ser loucos.

Deve ser a loucura mais estimulante que existe.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

E qual forma de viver você vai escolher?

O difícil é ser verdadeiramente feliz. Porque nesse seu mundinho, o que importa é ter, poder, conquistar. Conquistar dinheiro, coisas materiais. Vocês dizem que eu não quero nada, mas são vocês que não querem; querem um nada tão nada que o meu nada não se compara aos seus.
É muito fácil ter, um “nada” que seja. Difícil mesmo é ser feliz. E é só isso que eu quero. Vocês dirão que isso é nada, que é burrice, felicidade não existe, que vocês já têm tudo que precisam, tudo que querem. Mas - eu tenho certeza - o meu nada é quase tudo e o esse teu tudo é quase nada.



(como se eu soubesse exatamente a essência de ser feliz!...)