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terça-feira, 14 de julho de 2009

Resoluções

Naquele dia, a realidade desmoronou na minha frente. A partir daí, voltei a me angustiar, como quando criança. Meus medos e questionamentos sobre o fim retornaram. Percebi que a vida estava indo, com o passar do tempo... As pessoas têm ido embora cada vez mais rápido, quando menos espero. E eu estou aqui, vivendo (ou seria existindo?)...
Mas o que você fará de sua vida?
É o meu começo ainda...
Eis que pude ver três pássaros voando bem perto da janela do meu quarto. Apesar da rede de proteção (por causa do gato) e das lágrimas atrapalharem, meus olhos se fixaram no voo. Em meio a um ambiente tão complicado para eles, muito longe da natureza, os pássaros pareciam felizes.
O céu estava límpido e sorria para mim, leve, quase sem nuvens, combinando perfeitamente com o voo despreocupado dos três animais. Eles iam cada vez mais rápido, indo e voltando, indo e voltando, de um lado para o outro... Passaram muito tempo assim. Em algum momento, me distraí demais e não vi quando eles foram e não voltaram mais.
A sensação de liberdade das aves me despertou para o mundo, para a vida...
Sim, o seu começo!
Decidi que quero me sentir mais realizada; que vou fazer o que eu quero, o que eu sei/sinto que me deixará feliz; que vou achar o meu lugar; que vou ter "pessoas da alma" na minha vida (aquelas, assim, especiais). Decidi que assim eu serei completa.

Sei que, para isso, eu tenho que ter coragem suficiente para me "jogar" nessa vida, mas eu decidi que vou voar o mais alto que eu poder para ser feliz.

E assim, quando o fim chegar, talvez seja mais fácil aceitar.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

medo de sumir

Medo de envelhecer...
Deixar de ser quem sou hoje, por causa das futuras preocupações.
Tenho medo de que minha alma envelheça mais do que deve e eu perca meus ideais de vida atuais...
Perder meu espírito jovem.

Tenho medo de continuar jovem e parecer ridícula.

Não queria ter de perder o brilho nos olhos e a sensação de liberdade.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

vamos viver tudo que há pra viver!

O modo como via a vida tinha mudado tanto. As tardes não tinham mais o mesmo sabor...
Os panos no varal à brisa e ao sol das 17 horas não estavam dançando mais, estavam apenas balançando, num simples movimento, por causa do vento.
O céu meio rosa das 17 horas não fazia mais parte do mesmo pôr-do-sol que eu pintava em aquarela, era apenas o céu de mais um dia normal.
A rotina tomava conta de tudo. A vida se tornava automática demais. Tudo estava aqui, tão colorido, tão verdadeiro, tão vivo... E eu me esquecia de observar, de viver aquilo tudo. O mundo tão duro e frio em que vivemos me consumiu por completo.
Mas o tempo não passou ainda, e há muito para se ver, há muito para se viver... Nenhum dia é apenas mais um dia. Sempre há algo novo e especial para descobrir.
Hoje alguma coisa mudou e eu voltei a enxergar as coisas simples da vida com os mesmos olhos de antes. Decisões repentinas me tomam por completo e começo a querer seguir novos rumos para ser feliz... Minha vida real - e, ao mesmo tempo, "ideal" - está em algum lugar que eu ainda não descobri. Mas a partir de hoje, eu sei que vou encontrar esse lugar.

Eu estou indo viver agora.