segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu finjo que não acredito em você, porque não quero acreditar. Porque quero dizer para mim mesma que não devo acreditar. Porque tenho medo de, no fundo, ser realmente mentira e eu acabar me decepcionando mais uma vez.
É que eu, de certa forma, sempre acredito. Você me passa alguma confiança e segurança que acho que eu não devia ter...
Eu que achava que não errava em relação à confiar nas pessoas, já errei tantas vezes... Com você será que tenho a sensação certa ou meu medo de errar tem fundamento?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brightside...

"Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."

(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O coração aperta levemente, então para ou acelera - fica um descompasso. O sorriso não sai do rosto, que fica vermelho e quente, na mesma hora que as mãos começam a suar. Aliás, não são apenas as mãos que suam...
As palavras não saem com facilidade. As poucas que saem, não fazem muito sentido.
Enfim, demora para relaxar e conseguir voltar ao normal, voltar a ser quem se é, diante daquele olhar, diante daquele sorriso.

Sorte de quem não sentiu isso na vida. Ainda.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Everything has changed, the faces stayed the same..."

fica assim, o 'se' pairando no ar... fica uma dúvida, um porém... e o tempo continua correndo, enquanto perdemos tantas chances possíveis e impossíveis de qualquer coisa que podia dar certo... o tempo não vai parar para a gente se acertar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

dois mil e dez

Acho que dá para resumir: esse foi o ano das lágrimas. Não farei uma retrospectiva, não quero chorar de novo.
Não foram apenas lágrimas tristes, é claro... Mas, sabe, eu não sei muito bem o que ficou, o que me sobra de bom... Pensando bem, eu sei sim. Sempre "sobram" aquelas pessoas de sempre, que estiveram comigo durante tantos momentos necessários -não apenas nesse ano -, e que eu espero que sempre estejam... E fica ainda o meu crescimento, que, apesar de ter sido doloroso - sempre é -, foi importante para eu enxergar tantas coisas no final.
É mesmo difícil ver o lado bom das lágrimas tristes. Muita coisa ruim aconteceu ao mesmo tempo e é isso que acaba sendo guardado no fim das contas.
Acho que meu problema foi a demora para tudo: para superar sentimentos tolos, para buscar coragem e enfrentar obstáculos, para ver quem realmente vale a pena, para ver a realidade de alguns, para saber minhas prioridades... E talvez eu não tenha conseguido aprender muito bem o que era necessário no tempo certo; só agora consigo ver algumas coisas erradas, mas não adianta mais mudar muita coisa. E chorar de novo? Não adianta também.
Bom, sempre passa... Vai passar.
É "mais um fim"... E logo mais vem o recomeço - eu espero.

domingo, 12 de dezembro de 2010

eu nunca vou entender.

Bom, talvez o tempo passe e as coisas mudem, assim como tudo já mudou tanto, não é?... Talvez as coisas fiquem melhor agora, com o tempo.
Mas, ainda assim, eu prefiro voltar. Acho que sempre vou preferir.

Sim, eu só queria voltar no tempo. Quando eu ainda gostava de verde... Digamos que o verde era a tal graça concreta da minha rotina.
Eu finalmente tinha algo real por perto e não percebia que, querendo isso de outra forma, podia perder tudo assim...
É, eu não tinha como saber.

A magia acabou. Se é que um dia ela existiu.


Se o tempo voltasse... E aí, se o tempo parasse
...
Ou
se o tempo voasse agora.
Enfim, como seria?



mas, não importa o tempo que passe, eu nunca vou entender.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

nem mesmo utopia.

"[...]
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?"