sábado, 19 de fevereiro de 2011

nunca houve nada demais, nada forte. nunca foi recíproco, na realidade.
mas eu gostava quando "éramos".
pelo menos algo existiu um dia... fomos algo. não importa se foi pouca coisa (ou importa?).

De tudo ficou um pouco:
de mim; de ti...

Sempre fica. Nunca vai embora completamente. Continua aqui...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

difícil.

"E recomeçar é doloroso. Faz-se necessário investigar novas verdades, adequar novos valores e conceitos. Não cabe reconstruir duas vezes a mesma vida numa só existência. É por isso que me esquivo e deslizo por entre as chamas do pequeno fogo, porque elas queimam - e queimar também destrói."

(Caio Fernando Abreu)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

não sei explicar que mistura de sentimentos é essa. mas, como se diz - e isso é mesmo verdade -, sentimento não se explica, não dá pra entender mesmo. apenas se sente.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu finjo que não acredito em você, porque não quero acreditar. Porque quero dizer para mim mesma que não devo acreditar. Porque tenho medo de, no fundo, ser realmente mentira e eu acabar me decepcionando mais uma vez.
É que eu, de certa forma, sempre acredito. Você me passa alguma confiança e segurança que acho que eu não devia ter...
Eu que achava que não errava em relação à confiar nas pessoas, já errei tantas vezes... Com você será que tenho a sensação certa ou meu medo de errar tem fundamento?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Brightside...

"Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."

(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O coração aperta levemente, então para ou acelera - fica um descompasso. O sorriso não sai do rosto, que fica vermelho e quente, na mesma hora que as mãos começam a suar. Aliás, não são apenas as mãos que suam...
As palavras não saem com facilidade. As poucas que saem, não fazem muito sentido.
Enfim, demora para relaxar e conseguir voltar ao normal, voltar a ser quem se é, diante daquele olhar, diante daquele sorriso.

Sorte de quem não sentiu isso na vida. Ainda.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Everything has changed, the faces stayed the same..."

fica assim, o 'se' pairando no ar... fica uma dúvida, um porém... e o tempo continua correndo, enquanto perdemos tantas chances possíveis e impossíveis de qualquer coisa que podia dar certo... o tempo não vai parar para a gente se acertar.